A FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES DE ESPANHOL NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Vitor Marques Costa

Resumen


O presente trabalho focou sobre a formação inicial do professor de espanhol, frente à Educação Inclusiva, tendo o seguinte problema de pesquisa: Os professores de espanhol estão sendo formados para o ensino de alunos com necessidades educacionais especiais? Esse problema possui relevância social, tendo em vista a proposta de evidenciar como os professores de espanhol estão sendo formados no contexto da Educação Inclusiva e como lidarão com práticas inclusivas na sala de aula regular. Ao mesmo tempo, com a expectativa de redimensionar a matriz curricular relacionada à língua espanhola da instituição. O estudo objetivou analisar a formação inicial dos professores da língua espanhola para atuação pedagógica com alunos com necessidades educacionais especiais. A pesquisa foi do tipo descritivo, tendo como lócus da pesquisa uma escola pública de Teresina. Os dados foram coletados através de um questionário semiestruturado aplicado com 13 professores. Os resultados mostraram que existe uma deficiência por parte dos professores de Língua Espanhola no aspecto da graduação quanto à capacitação para lidar com o aluno com necessidades educacionais especiais, que só estudam teoricamente, sendo necessário que haja mudanças curriculares e oportunidade para que o aluno possa vivenciar essa realidade na prática em sala de aula no período de estágio curricular e assim possa exercitar práticas pedagógicas adaptadas à inclusão desses alunos em seu processo de aprendizagem.

Citas


Angher, A. J. (2017). Vade Mecum Acadêmico de Direito. 12. ed. São Paulo: Rideel.

Barbosa, M. G. S. (2013). Os avanços da educação especial ao longo da história: da segregação à inclusão. Macaé.

Beyer, H. O. (2014). O projeto político-pedagógico da educação inclusiva e a gestão educacional: reflexões com a área de educação especial da Secretaria de Educação do Estado do Rio Grande do Sul. In: ENDIPE – Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino, 13, Recife. Brasil. (1994). Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial: livro 1/MEC/SEESP- Brasília: SEESP. Brasil. (1996). LDB. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Senado Federal, Brasília. Brasil. MEC. (1997a). Parâmetros Curriculares Nacionais – Documento Introdutório. Versão Preliminar. Brasília: MEC/SEF. Brasil. MEC. (1997b). MEC propõe mudança profunda na pedagogia brasileira. In: Jornal do MEC. Brasília: MEC.

Brasil. (2010). Decreto nº 7.404, de 23 de dezembro de 2010. Regulamenta a Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, cria o Comitê Interministerial da Política Nacional de Resíduos Sólidos e o Comitê Orientador para a implantação dos sistemas de logística reversa, e dá outras providências. Recuperado em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03//l8080.htm. Acessado em: 20 jan. 2018.

Brasil. Ministério da Saúde (2012). Agência nacional de Vigilância Sanitária. Manual de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Brasília, p. 182.

Brasil. (2013). Parâmetros curriculares nacionais: Adaptações Curriculares. Brasília, DF. MEC.

Brasil. (2013). Política Nacional de Educação Especial. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Brasília: MEC/SEESP.

Brasil. (2014). Censo escolar-2014. Ministério da Educação. INEP. Brasília: MEC/INEP.

Brasil. (2015a). Constituição da República Federal do Brasil: Texto Constitucional promulgado em 5 de outubro de 1988. Senado Federal, Subsecretaria de Edições Técnicas.

Brasil. (2015b). Diretrizes Nacionais para Educação Especial na Educação Básica. Brasília, DF. MEC.

Brasil. (2010/ago). Decreto nº 7.404, de 23 de dezembro de 2010. Regulamenta a Lei nº 12.305 sobre Política Nacional de Resíduos Sólidos. Recuperado em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03//l8080.htm. Acessado em: 20 jan. 2018.

Brasil. (2018). Plano Nacional de Educação. Brasília, DF. MEC. 2013. Recuperado de: . Acessado em: 14 abr. 2018.

Bueno, J. G. S. (2014). Educação especial brasileira: integração/ segregação do aluno diferente. 2. ed. rev. São Paulo: EDUC.

Carvalho, R. E. (2013). Educação inclusiva: com os pingos nos “is”. Porto Alegre: Mediação.

Cervo, A. L. (2011). Metodologia Científica. 6. ed. São Paulo: Pearson prentice Hall.

Coraggio, J. L (2012). Desenvolvimento humano. São Paulo: Atlas. Cunha, L. A. (1983). A universidade crítica: o ensino superior na República populista. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves Editora S/A.

Cury, C. R. J. (2015). Políticas inclusivas e compensatórias na educação básica. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, v. 35, nº 124. Delors, J. (1996). Educação: um tesouro a descobrir. Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI. São Paulo: Cortez. Dutra, C. P. (2006). In: Godói, A. M. et al. Educação infantil: saberes e práticas da inclusão: dificuldades de aprendizagem: deficiência múltipla. Carta de apresentação 4. ed. Brasília: MEC, Secretaria de Educação Especial.

Edler, C. R. (2014a). A nova LDB e a Educação Especial. Rio de Janeiro: WVA.

Edler, C. R. (2014b). Removendo barreiras para a aprendizagem. Rio de Janeiro: WVA.

Falvey, M. A., Givner, C. C. & Kimm, C. (2013). O que eu farei segunda-feira pela manhã? In: Stainback, Susan & Stainback, William. (trad.) Magda França Lopes. Inclusão: Um guia para educadores. Porto Alegre: Arte Médica Sul. Ferreira, W. B. (2006). Inclusão x exclusão no Brasil: reflexões sobre a formação docente dez anos após Salamanca. In: Rodrigues, D. (org.) Inclusão e educação: doze olhares sobre a educação inclusiva. São Paulo: Summus.

Ferreira, M. E. C.; Guimarães, M. (2015). Educação Inclusiva. Rio de Janeiro, DP&A.

Ferreira, J. R. (2015). Educação Especial, Inclusão e Política Educacional: Notas Brasileiras. In: Rodrigues, David (organizador). Inclusão e Educação: doze olhares sobre educação inclusiva. São Paulo: Summus.

Ferreira, J. R. & Glat, R. (2015). Reformas educacionais pós-LDB: a inclusão do aluno com necessidades especiais no contexto da municipalização. In: Souza, de B. D. & Faria, L. C. M. de. Desafios da Educação Municipal. Rio de Janeiro: DP&A.

Fonseca, J. J. S. (2014). Metodologia da pesquisa científica. Ceará: Universidade Estadual do Ceará.

Freire, P. (1996). Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Ed. Especial, 37. ed. São Paulo: Paz e Terra.

Freitas, S. N. (2014). A formação de professores na educação inclusiva: construindo a base de todo o processo. In: Rodrigues, D. (org.). Inclusão e educação: doze olhares sobre a educação inclusiva. São Paulo: Summus, p. 161‐181. Garcia, C. M.(1997). A formação de professores: novas perspectivas baseadas na investigação sobre o pensamento do professor. In NÓVOA, António (Coord.). Os professores e sua formação. 3. ed. Lisboa: Dom Quixote.

Gatti, B.A. (2010). Formação de professores no Brasil: características e problemas. Revista educação e sociedade, Campinas, v. 31, n. 113, p.1355-1379, set./out./dez. Góes, M. C. R.; Laplane, A. L. F. (orgs). (2004). Políticas e Práticas de Educação Inclusivas. Campinas: Autores Associados, Campinas.

Gray, D. E. (2012). Pesquisa no mundo real. 2. ed. Porto Alegre: Penso.

Grundy, S. (2016). Producto o praxis del currículo. Tradução de Pablo Manzano. Madro: Morata. Hernandez Sampieri, R. ; Colado, C. F.; Lucio, M. P. B. (2013). Metodologia de pesquisa. 5 ed. Porto Alegre: Penso. Imbernón, F. (1998). Formação Docente e Profissional: formar-se para a mudança e a incerteza. 9. ed. São Paulo: Cortez. Instituto Nacional de Estudos Educacionais Anísio Teixeira - INEP. (2000). Censo Escolar da Educação Básica 2000. Brasília, DF: Ministério da Educação/ Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Recuperado de: inep.gov.br/educação-basica/curso_escolas/resumos_tecnicos/resumo_tecnico_censo_educacao_basica_2000.pdf. Acessado em: 12 maio 2017. Instituto Nacional de Estudos Educacionais Anísio Teixeira - INEP. (2002). Censo Escolar da Educação Básica 2002. Brasília, DF: Ministério da Educação/ Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Recuperado de: inep.gov.br/educação-_basica/curso_escolas/resumos_tecnicos/resumo_tecnico_censo_educacao_basica_2002.pdf. Acessado em: 30 maio 2017. Instituto Nacional de Estudos Educacionais Anísio Teixeira - INEP. (2018). Censo Escolar da Educação Básica 2018. Brasília, DF: Ministério da Educação/ Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Recuperado de: inep.gov.br/educação-basica/curso_escolas/resumos_tecnicos/resumo_tecnico_censo_educacao_basica_2018.pdf. Acessado em: 12. jun. 2019.

Jannuzzi, G.B.S. M. (2012). A educação do deficiente no Brasil dos primórdios ao início do século XXI. Campinas-SP: Autores Associados (Coleção Educação Contemporânea). Karagiannis, A; Stainback, S. & Stainback, W. (1999). Fundamentos do ensino inclusivo. In: Stainback, S. & Stainback, W. Inclusão: Um guia para educadores. Tradução de Magda França Lopes. Porto Alegre: Artmed Editora S.A.

Kassar, M. de C. M. (2013). Matrículas de Crianças com Necessidades Educacionais Especiais na Rede de Ensino regular do que e de que, se fala?” In: Góes, Maria Cecília Rafael de. & Laplane, Adriana Lia Fresam de. Políticas e Práticas de Educação Inclusiva. Campinas, SP: Autores Associados. (Coleção Educação Contemporânea).

Kretmann, C.; Behrens, M. A. (2010). Formação continuada de professores em curso de pós-graduação stricto sensu: desafio da produção do conhecimento. In: Ens, R. T.; Behrens, M.A. (Orgs.). Formação do Professor: profissionalidade, pesquisa e cultura escolar. Curitiba: Champagnat.

Libâneo, J. C. (2015). Formação de Professores e Didática para Desenvolvimento Humano. Educ. Real., Porto Alegre, v. 40, n. 2, p. 629-650, jun. Recuperado de:. acessado em: 24 out. 2018. Epub 20-Mar-2015. http://dx.doi.org/10.1590/2175-623646132.

Magalhães, R. C. B. P. (2011) (org.). Reflexões sobre a diferença: uma introdução à educação especial. 2. ed. Fortaleza: Edições Demócrito Rocha.

Mantoan, M. T. E. (2014). Inclusão escolar: o que é? por quê? como fazer? São Paulo: Moderna.

Marcelo, C. G. (1999). Formação de professores: para uma mudança educativa. Portugal: Porto Editora. Marconi, M. A; Lakatos, E. M. (2010). Fundamentos da metodologia científica. 7. ed. São Paulo: Atlas.

Marques, L. P. (2008). Diversidade, formação de professores e prática pedagógica. In: Marques, L.P. (org.). Educação e diversidade. v. 13 n. 1. Juiz de Fora: Editora UFJF.

Mazzota, M. J. S. (1993). Trabalho docente e formação de professores de Educação Especial. São Paulo: EPU. Mazzotta, M. J. S. (2003). Identidade dos alunos com necessidades educacionais especiais no contexto da política educacional brasileira. Movimento: Revista da Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminense, Niterói, n. 7.

Mazzota, M.J.S. (2006).Educação Especial no Brasil: história e políticas públicas. São Paulo: Cortez.

Mazzotta, M. J. S. (2013). Educação especial no Brasil: história e políticas públicas. 4. ed. São Paulo: Cortez. Mendes, G. M. L. (2011). As práticas curriculares nos cadernos escolares: registros de inclusão? In: Pletsch, M.D.; Damasceno, A. Educação Especial e Inclusão Escolar: reflexões sobre o fazer pedagógico. Rio de Janeiro: EDUR. Ministério da Educação-MEC/SEESP. (2013). Nota Técnica nº 24, de 21 de março de 2013. Brasília, Secretaria de Educação Especial/MEC, v.4, n.1.

Moreira, A. F. B; Silva, T. T. (Orgs.). (2014). Currículo, Cultura e Sociedade. São Paulo: Cortez.

Nóvoa, A. (Org.). (1992). Os professores e sua formação. Lisboa, Portugal: Dom Quixote. Nóvoa, A. (1995). Profissão Professor. Porto: Porto Editora. Organização das Nações Unidas-ONU. (1948). Declaração universal dos direitos humanos. Assembleia Geral das Nações Unidas em Paris. Recuperado de: https://nacoesunidas.org/direitoshumanos/declaracao/ . Acessado em: 26. jun. 2018. Organização das Nações Unidas. (1982). Resolução Programa de Ação Mundial para as Pessoas com Deficiência. Recuperado de :. Acessado em: 28 de jun. 2017. Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura -UNESCO. (1990). Declaração Mundial sobre Educação para Todos: satisfação das necessidades básicas de aprendizagem. Jomtien: UNESCO. Recuperado de: . Acessado em: 30 ago. 2017. Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura -UNESCO. (1994). Declaração de Salamanca: sobre princípios, políticas e práticas na área das necessidades educativas especiais. Salamanca: UNESCO. Recuperado de: . Acessado em: 30 ago. 2017. Padilha, A. C. (2012). O trabalho de professores de Educação Especial: Análise sobre a profissão docente no estado de São Paulo [Tese]. São Carlos, SP: UFSCAR. Padilha, C. A. T. (2014). Educação e inclusão no Brasil (1985-2010). (Dissertação Mestrado). Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas. Campinas. Perrenoud, P. (2000). Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed. Peterson, P. J. (2006). Inclusão nos Estados Unidos: filosofia, implementação e capacitação de professores. Rev. bras. educ. espec., Marília, SP, v. 12, n. 1. Recuperado de: www.scielo.br/pdf/rbee/v12n1/31981.pdf. Acessado em: 11 mar. 2017. Pimenta, S. G. (1999). Formação de professores: identidade e saberes da docência. In: Pimenta, Selma Garrido. (Org). Saberes pedagógicos e atividade docente. São Paulo: Cortez Editora.

Prieto, R. G. (2016). Atendimento escolar de alunos com necessidades educacionais especiais: um olhar sobre as políticas públicas de educação no Brasil. In: Arantes, Valéria Amorim. (Org.). Inclusão escolar: pontos e contrapontos. São Paulo: Summus.

Porto, Y. da S. (2004). Formação continuada: a prática pedagógica recorrente. In: Marin, A. J. (Org). Educação continuada. Campinas, SP: Papirus, 2004.

Romanelli, O. O. (1987). História da educação no Brasil. Petrópolis, Vozes.

Romanowski, J. P. (2007). Formação e profissionalização docente. 3. ed. rev. e atual. Curitiba: Editora Ibepex.

Ross, P. (2016). Fundamentos legais e filosóficos da inclusão na educação especial. Curitiba: IBPEX. Sacristán, J.G. (1982). Poderes instáveis em educação. Porto Alegre: Artmed.

Sage, D. D. (2015). “Estratégias administrativas para realização do ensino inclusivo”. In: Stainback, Susan & Stainback, William; (trad.) Magda França Lopes. (1999). Inclusão: Um guia para educadores. Porto Alegre: Artes Médicas Sul.

Saviani, D. (1990). Contribuições da filosofia para a educação. Em Aberto. Brasília, ano 9. n 45. Saviani, D. (2011a). Formação de professores: aspectos históricos e teóricos do problema no contexto brasileiro. Recuperado de: http://www.scielo.br/pdf/rbedu/v14n40/v14n40a12.pdf. Acessado em: 20 out. 2018. Saviani, D. (2011b). Formação de professores no Brasil: Dilemas e perspectivas. Poíesis Pedagógica, 9(1), 07-19. https://doi.org/10.5216/rpp.v9i1.15667

Silva, G. M. M. A. (2010). Desafios da formação e da prática do pedagogo no contexto da educação inclusiva. 137 f. Dissertação (Mestrado Acadêmico em Educação) – Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza.

Silva, A. P. (2012). Corpo, inclusão / exclusão e formação de professores. 223 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. Silva, L. G. S. (2014). Educação Inclusiva: prática pedagógica para uma escola sem exclusões. 1.ed. São Paulo: Paulinas.

Smith, A. (2013). Os gastos das instituições para a educação da juventude. In: A riqueza das nações: investigação sobre sua natureza e suas causas. Tradução de Luiz João Baraúna. Volume II. São Paulo: Abril Cultural.

Stainback, S. & Stainback, W. (trad.) Lopes, M. F. (2016). Inclusão: Um guia para educadores. Porto Alegre: Arte Médica Sul.

Tierney, W. G. (2011). Building Communities of Difference. Higher Education in the twenty-first Century. London: Bergin and Garvey. Recuperado de: http://www.webartigos.com/artigos/historia-e-tendencias-da-educacao- inclusiva/23748/#ixzz27RRi5MSH. Acessado em: 20 mar 2018.


Texto completo: PDF

Refbacks

  • No hay Refbacks actualmente.