O TEMPO E A INTENCIONALIDADE DESTINADOS AO JOGO E A BRINCADEIRA COMO PROPOSTA PEDAGÓGICA NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO EM ALUNOS DO 1° CICLO DO ENSINO FUNDAMENTAL.

Gabriel Messias Gonçalves

Resumen


Esta pesquisa tem por objetivo analisar a utilização de jogos e brincadeiras pelos professores do ciclo de alfabetização. No que se refere à importância de jogos e brincadeiras no desenvolvimento e na aprendizagem, tivemos como suporte teórico para esta dissertação: Piaget, Wallon e Vygotsky. Quanto ao processo de alfabetização, e como o aluno aprende a língua escrita, recorremos a Emilia Ferreiro. A problemática desta investigação teve como foco verificar o tempo e a intencionalidade que professores do ciclo de alfabetização destinam para o jogo e a brincadeira. Decidimos pelo enfoque qualitativo como caminho para análise e obtenção dos resultados. A decisão por este enfoque foi cirúrgica, pois viabilizamos os fenômenos em seu contexto natural e também por exigência do rigor científico adentrar na subjetividade dos participantes. Optamos pelo caráter descritivo, no intuito de descrever as reais situações quanto ao uso de jogos e brincadeiras no processo de alfabetização. A técnica de investigação para a coleta dos dados foi à entrevista em profundidade, onde 10 professores do ciclo de alfabetização, ou seja, docentes dos 1° e 2° anos do ensino fundamental, da Escola Municipal Dr. Roberto Shoji, em Praia Grande - SP, responderam sobre as suas percepções acerca dos jogos e brincadeiras no processo de alfabetização. Responderam também quais os motivos ou entraves que impedem o uso de jogos e brincadeiras como proposta pedagógica alfabetizadora, e também quanto ao conhecimento e a utilização dos jogos e brincadeiras para alfabetizar fornecidos pelo MEC - PNAIC. A análise e a interpretação dos dados coletados possibilitaram concluir que o tempo e a intencionalidade empregados pelos docentes quanto ao uso de jogos e brincadeiras, na grande maioria, era entreter e divertir os discentes, com a finalidade no próprio jogo e brincadeira. Também foi possível concluir que mesmo previstos em seus planejamentos, por falta de embasamento teórico, os docentes acabam não colocando em prática, pois não percebem uma relação direta, bem fundamentada, no que concerne a utilização deste instrumento como proposta pedagógica para alfabetizar.

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