A FORMAÇÃO ACADÊMICA DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA PARA QUE ESTA SEJA INSERIDA NO MERCADO DE TRABALHO: UM ESTUDO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO COLÉGIO ESTADUAL FELISMINA CARDOSO BATISTA

Alda Lucia Souza Lopes da Silva

Resumen


O presente estudo teve por objetivo analisar a educação inclusiva do Colégio Estadual Felismina Cardoso Batista, localizado no município de Campos Belos – Goiás, especificamente no tocante a Formação Acadêmica de Pessoas com Deficiência para que esta seja Inserida no Mercado de Trabalho. A educação é um direito assegurado na Constituição Federal brasileira para todos os alunos, que deve ser assegurada pelas redes de ensino, sem nenhum tipo de distinção. A problemática fundamentou-se em analisar se as práticas pedagógicas utilizadas para atender aos educandos com deficiência contribuem na formação dos mesmos para que estes sejam inseridos no mercado de trabalho. Para realização dessa pesquisa contamos com a contribuição de vários teóricos como: Sassaki (1999); Mantoan (2012 e 2015); Miranda (2012) e de outros estudiosos que defendem a inclusão na mesma perspectiva abordada nesta investigação. A metodologia utilizada na presente pesquisa foi de cunho qualitativo e caráter exploratório com enfoque descritivo, pois este tipo de pesquisa permite maior riqueza interpretativa dos dados. Teve como lócus principal a escola supracitada representada pelos professores regentes de sala de aula, coordenadores, gestor e professores ligados diretamente à educação inclusiva. Também contribuiu com essa pesquisa os Secretários Municipais de Educação e de Saúde e três empresários do município de Campos Belos – Goiás, pois a temática aborda o contexto de mercado de trabalho e estes órgãos e empresas empregam um número significativo de pessoas. Sendo assim foi aplicado técnicas e instrumentos que pudesse responder aos objetivos e ao problema desse estudo, para isso fez-se uso de análise documental, observação simples e entrevistas, como estratégia de coletas das informações. Os resultados obtidos apontam para a necessidade de uma organização nas ações de formação continuada dos professores, principalmente no que tange a aplicação de práticas pedagógicas diferenciadas que possam de fato favorecer a aprendizagem dos educandos com deficiência. Apesar dos professores acreditarem na inclusão, contata-se que são inseguros com relação a essa abordagem. Outro ponto que foi possível detectar no final dessa investigação é que as empresas e as instituições desse município ainda não se sentem preparadas e nem apresentam credibilidade para oferecer uma oportunidade de emprego aos educandos oriundos das escolas públicas.

Citas


Alvoro, C. C., Alvoro M., Jesús, P. (2008) - Desenvolvimento Psicológico e Educação. Volume 03 – (2º edição). Arquivo Aberto Sobre Educação Inclusiva – Material de Apoio para gerentes e Administradores. UNESCO (s/d)

Bauer, W. M., Gaskell, G. (Org. 2011) - Pesquisa Qualitativa Com Texto: imagem e som: um manual prático. 9 ed. Petrópolis, RJ: Vozes.

Brasil. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial. Marco Políticos-Legais da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva/ Secretaria de Educação Especial. – Brasília: Secretaria de Educação Especial, - 2010. ISBN 978-85-60331-28-4.

Berscha, R. (2013). Introdução a Tecnologia Assistiva. Porto Alegre - RS

Brasil. Subsecretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência. B823t (2009) – Comitê de Ajuda Técnicas – Tecnologia Assistiva. - Brasília: CORDE.

Campoy, T. J. (2016) – Metodologia de la Investigación Cientifica. Ciudad del Este (py) U.N.C del Este.

Campoy, T. J. e Araújo, G. E. (2009) – 10 Técnicas e Instrumentos Qualitativos para Recolha de Dados. Editorial EOS.

Constituição da República Federativa do Brasil (1988) – Câmera dos Deputados, 35ª Edição atualizada em 2012

Carvalho, E. N S. (org. 1997) – Brasil, Secretaria de Educação Especial Deficiência mental - Brasilia: SEESP, 1997. De acordo MEC/UNESCO.

Coll, C., Marchesi, A., Palacios, J. (2004) – Desenvolvimento psicológico e Educação. 2ª edição Ministério da Educação, FNDE – Vol. 03.

Comitê de Ajuda Técnica (CAT, 2009) – Tecnologia Assitiva. Presidência da República, Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Subsecretaria Nacional de Promoçao dos Direitos da pessoa com Deficiencia

Decreto Nº 3.298, de 20 de dezembro de 1999. Câmera dos Deputados 7ª edição 2013. Legislação Brasileira sobre Pessoas com Deficiência. Biblioteca digital. http://bd.camara.leg.br. Visitado em 20/08/2017.

Decreto Nº 5.926/04 – Ministério do Trabalho e Emprego.

Díaz, F., Bordas, M., Galvão, N. & Miranda, T. (2009) - Educação inclusiva, deficiência e contexto social: questões contemporâneas. EDUFBA.

Diretrizes Operacionais da Rede Pública Estadual de Ensino de Goiás (2009/2010). Secretaria Estadual de Educação, Cultura e Esporte – Goiânia 2009.

Escola inclusiva 10 anos – Secretaria da Educação do Estado de Goiás ...educacao.go.gov.br/imprensa/? Noticia=1846, 6 de abr de 2009 - Muita coisa mudou nas escolas públicas estaduais, desde a criação, há dez anos, do programa de educação inclusiva no estado de Goiás. Visitado em 20/08/2017. Farias, R. I. et al. (1999). Reflexão sobre a inclusão linguística no contexto escolar.

Feldmann, G. M. (Org. 2009) - Formação de Professores e Escola na Contemporaneidade. – São Paulo: Editora SENAC, São Paulo.

Freire, Paulo (1987) - Pedagogia do Oprimido. 17ª Ed. Rio de Janeiro, paz e terra. (o mundo hoje, v. 21).

Freitas, G. N. (2000) - Pedagogia do Amor: Caminhos da libertação na relação professor-aluno. Wak Editora Ltda, Rio de Janeiro, primavera 2000.

Favero, O. et al (2009). Torna a Educação Inclusiva. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP).

Gil, A. C. (2007) – Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 5. Ed. São Paulo: Atlas

Gil, A. C. (2008) – Métodos e Técnicas da Pesquisa Social. Atlas.

Giroto, M. R. C.C., et al (Org. 2012) - As Tecnologias nas Práticas Pedagógicas Inclusivas. Cultura Acadêmica Editora, Marilia.

Givanilda, V. M. – (artigo) Educação Inclusiva no Brasil: do contexto histórico à contemporaneidade.

Grispino, S. I. (2004) - Pratica pedagógica (Estruturando Pedagogicamente a escola) https://www.estantevirtual.com.br. Gugel, A. M. (2007). Artigo sobre Inclusão Social.

Hernández, S. R. (2013) – Metodologia da Pesquisa. 5.ed. Porto Alegre: Penso, 2013 http://unesdoc.unesco.org/images/0008/000862/086291por.pdf. Visitado 15/11/2016

http://www.brasil.gov.br/educacao/2015/03/dados-do-censo-escolar-indicam-aumento-de-matriculas-de-alunos-com-deficiencia.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Censo de 2016.

Janguiê, D. (2013) – (artigo) Educação inclusiva no Brasil: Fundador e Acionista Majoritário do Grupo Ser Educacional.

Lakatos E. M. (2007) – Metodologia Cientifica. 5. Ed. São Paulo: Atlas,

Lakatos, E. M. & Marcone, M. D. A (2002). Fundamento da Metodologia Cientifica. In Fundamentos da metodologia cientifica em Educação. São Paulo: Atlas.

Lakatos, E. M., & Marconi, M. D. A. (2003). Fundamentos da metodologia científica. In Fundamentos da metodologia científica. Altas.

Laville, C., Dionne, J. – A Construção do Saber: manual de metodologia da pesquisa em ciências humanas. Belo Horizonte; UFMG, 1999. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996) - LDBEN, Nº. 9.394.

Libâneo, C. J. (2001) – Organização e Gestão da Escola: teoria e prática. Goiânia: Editora Alternativa. Lüdke, M. A. & Marli E. D. A (1986). – Pesquisa em Educação: abordagens qualitativas. São Paulo EPU.

Lei Nº 8.213 de 1991 da Presidência da República - INSS, autarquia federal com sede em Brasília- Distrito Federal, vinculada ao Ministério da previdência Social.

Magalhães, G. D. H. (2004) - Pedagogia do Êxito Projetos e Resultados. Petrópolis- RJ, Editora Voses. ISBN 85.326.2972-5.

Mantoan, E. T. (2012) - Inclusão escolar: o que é? Por quê? Como fazer? (Pag. 09). Campinas - SP, setembro de 2003: Ed Moderna, - (Coleção cotidiano escolar).

Martins, M. L. (2009). O legado do século XX para formação de professores. Integrante da programação do IX Encontro de Pesquisa da Região Sudeste (Anpedinha), realizado na Universidade Federal de São Carlos de 08 a 11 de julho de 2009.

Marchesi, Á. (2004) – Da linguagem da deficiência as escolas inclusivas. Org. In. Coll, César et al. Desenvolvimento Psicológico e Educação: Transtorno de desenvolvimento e necessidades educativas especiais - 2. Ed. – Porto Alegre, RS: Artmed.

Maria, A. G., AMPID – Associação Nacional dos Membros do Ministério Público de Defesa dos Direitos dos Idosos e Pessoas com Deficiência. www.ampid.org.br/ampid/Artigos/PD_Historia.php. Última visita: 06/11/16.

Minayo, M. S. C. – O Desafio do Conhecimento: pesquisa qualitativa. 7. Ed. São Paulo: Hucilec, 2001.

Minayo, S. M. C. (Org. 2001) – Pesquisa Social. Teoria, Método e Criatividade. 18 ed. Petrópolis: Vozes. Ministério da Educação FNDE, PNBE Especial. Instituto de Gestão em Saúde/ GERIR (2004) - Educação Inclusiva, Salvador, v 10, nº 36 p. 18-61, mar/abr. 2004. Visitado em 04/03/2017

Ministério de Estado Chefe da Secretaria de Direitos Humanos da presidência da República: Portaria SEDH nº 3.344, de 03 de novembro de 2010 (DOU 05.11.2010).

Miranda, B. A. A. (2009). História, Deficiência e Educação Especial. Doutora em Educação Profª da FACED/Universidade Federal de Uberlândia. Disponível em: http://atividadeparaeducacaoespecial.com/wp-content/uploads/2014/09/INC. Acesso em: 12. Nov. 2016.

Mistério do Trabalho e Emprego (2007). A Inclusão da Pessoa com Deficiência no Mercado de Trabalho – 2.ed. – Brasília: TEM, SIT. Oliveira, B. A. J. (1998) - Pedagogia do Sucesso. Instituto Ayrton Senna, Desenvolvimento e Potencial das Novas Gerações. Editora Saraiva.

Portal Brasil – economia e emprego > 2016 > 09 > cresce o número de pessoas com deficiência no mercado de trabalho formal. Visitado em 18 de setembro de 2017.

Portal Brasil Econômico. Economia.ig.com.br/2017-03-31/desemprego-dados-ibge-html. Visitado em 29/09/2017.

Portal Brasil, divulgação MEC. Pagina Inicial>EDUCAÇAO>2015>03> Dados do Censo Escolar. Ultimas noticias Portal Planalto Visitado em 04/04/2017. Portal Brasil, Ministério da Educação. Publicado: 23;03;2015. Visitado em 30/08/2017.

Revista de Direito da Cidade - A Cidade, o Dever Constitucional de Inclusão Social e a acessibilidade Vol. 08, nº ISSN 2317-7721 Doi: 10. 2957/rdc.2016.19901. Visitado em 23/09/2017.

Revista Espacio (2016) – Tecnologia Assistiva na Educação a Distância e a Inclusão de Cegos Vol.37 (Nº09) Pag. E-1. http://www.revistaespacios.com/a16v37n09/163709e1.html.

Resolução Nº 2.344 - Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (2010).

Resolução Nº 35 de 06 de julho de 2005 – Regimento interno da CONADE.

Salamanca, (Espanha junho de 1994): Conferência Mundial Sobre Necessidades Educativas Educacionais: Acesso e Qualidade. Editada pela UNESCO, ED-94/ws/18. redeinclusão. web.ua.pt/docstation/com_docstation/19/fl_9.pdf. Vitado 31/11/2016.

Sampaio, T. C. e Sampaio, R. S (2009) - Educação Inclusiva. O professor mediador para a vida. Direitos de edição cedidos a EDUFBA (Editora da Universidade Federal da Bahia)

Santos, A. (apud, Almeida, L. G. D. 2010) - A psicologia e a Bíblia no aconselhamento de Larry Crabb. Em uma observação psicológica.

Santos, S. E. et al., (2009) - Educação inclusiva, deficiência e contexto social: questões contemporâneas. Feliz Dias, Miguel Bordas, Nelma Galvão, Theresinha Miranda, (org) – Salvador: EDUFBA.

Sassaki, K. R. (1999) – Inclusão, Construindo uma Sociedade para Todos. 3ª edição – Rio de Janeiro: WVA.

Triviños, A. N. S. (1993) - Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais. São Paulo: Atlas.

UNESCO (1990) - Conferência Mundial sobre Educação para Todos- Jomtien, Tailandia.

UNESCO ANPED. Fávero, O., et al (Org. 2009). Tornar a Educação Inclusiva. ISBN: 978-85-7652-090-0. UNESCO. O Fundamento Racional da Educação Inclusiva - Arquivo aberto sobre educação inclusiva. Material de Apoio para Gerentes e Administradores.

UNESCO/BRASIL (1998). Declaração Universal dos Direitos Humanos, adotada e proclamada pela Resolução 217ª (III) da Assembleia Geral das Nações Unidas, 10 de dezembro de 1948. UNESCO (1989) - A Convenção sobre os Direitos da Criança. Adoptada pela Assembleia Geral nas Nações Unidas em 20 de Novembro de 1989 de 1989 e ratificadas por Portugal. www.unicef.pt/docs/pdf.../convencao_direitos_crianca2004.pdf. Visitado 15/11/2016

Villela, F. (edição 2015). Fonte: Denise, G. Agência Brasil IBGE: 6,2% da população têm algum tipo de deficiência. Portal Brasil. www.liderisp.ufba.br/revistas/gerir%20v10%20n36%202004.pd www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm. Visitado 19/03/2017.

Vieira, G. M. (2014) – Artigo sobre Inclusão Social.

Yin, K. R. (2001) – Estudo de caso- planejamento e métodos. 2. Ed. Porto Alegre: Bookman,


Texto completo: PDF

Refbacks

  • No hay Refbacks actualmente.