AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E SUA RELAÇÃO COM AS NECESIDADES CONTEXTUAIS DOS ALUNOS

ANTONIA SOUZA DE ALOMBA

Resumen


Esse estudo tem como objetivo geral analisar as práticas pedagógicas e sua relação contextuais com as necessidades dos alunos. A pesquisa surgiu por meio da experiência como docente na Escola Municipal Deputado Luís Eduardo Magalhães localizada em Prado-Ba, nesse âmbito, foi possível verificar que os estudantes acessam o Ensino Fundamental sem desenvolver os conhecimentos básicos para continuar os estudos, desse modo, surgiu o seguinte problema de pesquisa: As práticas pedagógicas dos professores respondem as necessidades contextuais dos alunos? Para resolver tal questionamento, foi utilizado como procedimento metodológico um levantamento bibliográfico, entrevista com grupo focal e questionário semiestruturado. As técnicas utilizadas para a coleta de dados aliadas a observação sistemática, são consideradas técnicas para ampliar a realidade. Assim, foram realizadas as entrevistas, seguidas de análise. Portanto, a pesquisa se caracteriza por um estudo qualitativo exploratório. Destacamos como resultado principal os dados da pesquisa de campo, desse modo, verificamos que práticas pedagógicas inovadoras que atendam as necessidades contextuais dos alunos necessitam de melhores condições na estrutura física da escola, mais investimento na formação continuada dos professores e melhores condições de trabalho para os docentes, visto que, o professor que precisa trabalhar quarenta, sessenta horas por semana para alcançar uma mínima qualidade de vida para si mesmo e para sua família tem pouco ou nenhum tempo disponível para preparar práticas pedagógicas inovadoras que possibilitem os alunos se tornarem críticos, autônomos e reflexivos. Nesse sentido, a valorização do profissional da educação pelo poder público é fundamental para a melhoria da qualidade do ensino.

Citas


Bobbio, N. (2007). A era dos direitos. Rio de Janeiro: Campus.

Boemer & Ferraz (1990). A Condução de estudos segundo a metodologia de investigação fenomenológica. Rev. Latino am. Enfermagem. Ribeirão Preto.

Bogdan, Biklen, S. (1994) Investigação qualitativa em educação. Porto: Porto Editora.

Bourdieu, P. (2005) O desencantamento do mundo. São Paulo, Ed. Perspectiva.

Brasil. Constituição (1988). Constituição: República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, Centro Gráfico.

Carrara, K. (1998) Behaviorismo Radical: crítica e metacrítica. Marília: UNESP – Marília – Publicações; São Paulo, FAPESP.

Casttells, M. (1983) A questão urbana. Tradução: Arlene Caetano. Rio de Janeiro: Paz e Terra, v. 48. (Coleção Pensamento Critico).

Cavalcanti, C.; Ostermann, F. (2010) Teorias de Aprendizagem. Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Delors, J. (2000) Educação um tesouro a descobrir: Relatório para a UNESCO para a Educação do século XXI. MEC.Trad. José Carlos Eufrázio. São Paulo: Cortez editora.

Fernandes & Paludaneto (2010). Educação e direitos humanos: desafios para a escola contemporânea. Cad. Cedes, Campinas, vol. 30, n. 81, p. 233-249, mai.-ago.

Ferreira, T. (2000) A escrita da clínica: Psicanálise com crianças. 2 ed., rev. Belo Horizonte: Editora Autêntica. Fialho, F. (1998). Introdução ao estudo da Consciência. Curitiba: Gêneses. Fontes, 1999.

Fontoura. A. (2011) O Corpo e a Palavra em Merleau-Ponty. 280 f. Tese (Doutorado) Faculdade de ciências sociais e Humanas.

Freire, P. (2001) Política e educação. São Paulo: Cortez, 2001.

Freire, P. (1987) Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra.

Freud, S. (1977) Psicanálise e psiquiatria (J. Salomão, Trad.).Em J. Strachey (Org.), (Vol. 16, pp. 289.

Freud. S. (1978) A interpretação de sonhos (j. salomão, trad.).em j. strachey (org.), 1978.

Gadotti, M. (2008) pedagogia da práxis. 2. ed. São Paulo: cortez: Instituto Paulo Freire.

Gadotti, M. (1991) pressuposto do projeto pedagógico. in: mec, anais da conferência nacional de educação para todos. Brasília.

Giusta, A. (2013). Concepções de aprendizagem e práticas pedagógicas, educação em revista: belo horizonte, v. 29.

Bourdieu, P. (2009) Educação para além da reprodução. Rio de Janeiro, editora vozes. Goodson, P. (1992) Dar voz ao professor: as histórias de vida dos professores e seu desenvolvimento profissional in: nóvoa, a. (org.). vidas de professores. porto: porto editora.

Hofling, A. (2001) Estado e Políticas (públicas) sociais. cad. cedes, v.21, n.55, campinas, nov.

Horschutz, B. (2008) o sofrimento infantil e as demandas de análise psicoterápica.Husserl, E. (2001) meditações cartesianas: introdução à fenomenologia. tradução frank de oliveira, São Paulo, Madras editoras, 2001.

Kishimoto, T. (org). Jogo, brincadeira e educação. são paulo: pioneira, 2001.

Merleau-Ponty, M. (1999) Fenomenologia da percepção. são paulo: Martins Fontes. 1999.

Minayo, M. (2002). O limite da exclusão social: meninos e meninas de rua no Brasil. são paulo , hucitec/abrasco.

Moreira, M. A. (2011) teorias de aprendizagem. São Paulo: epu.

Morin, E. (2000) Os sete saberes necessários à educação do futuro 3ª. ed. - São Paulo - cortez; Brasília, df: Unesco.

Mota, S. (2012). Escola de tempo integral: da concepção à prática. vi seminário da redestrado - regulação educacional e trabalho docente. Rev. de educação

Perrenoud, P. (1993) praticas pedagógicas, profissão docente e formação: perspectivas sociológicas. lisboa: dom quixote. 206p.

Perrenoud, P. (2001) Dez novas competências para ensinar. porto alegre: artes médicas sul. Piaget, J. (1990) A formação do símbolo na criança: imitação, jogo e sonho, imagem e representação. trad. álvaro cabral e christiano m. oiticica. 3 ed. Rio de Janeiro: guanabara koogan.

Piaget, J. (1998) Para onde vai a educação? 14ª ed. Rio de Janeiro: livraria josé olympio editora.

Piaget, J.(1981) Seis estudos de psicologia. Rio de janeiro. Editora forense, 1981. Pinheiro, C. (2008) O sofrimento psíquico e as novas modalidades de relação entre o normal e o patológico: uma discussão a partir da perspectiva freudiana sobre o caráter do psicopatológico. Universidade de Fortaleza. interação em psicologia, 2008, 12(2), p. 299-305 299.

Piovesan, F. (2010) Direitos Humanos e o Direito Constitucional Internacional. 7. ed., rev., ampl. e atual. são paulo: saraiva.

Rocha, M. dissertação de mestrado: A constituição social do brincar:modos de abordagem do real e do imaginário no trabalho pedagógico.unicamp.1994.

Savater, F. (2005) O valor de educar. São Paulo: planeta do Brasil.

Saviani, D. escola e democracia. 31ª ed. campinas são paulo: autores associados. campinas, 1983.

Sério, T. (2005) the radical behaviorism and the psychology as science. revista brasileira de terapia comportamental e cognitiva, são paulo, v. 7, n. 2, p. 247-262, dez. 2005.

Smith, Plínio Junqueira (1995) O ceticismo de Hume. São Paulo: loyola.

Tardif, M. (2002) saberes docentes e formação profissional. 2. ed. petrópolis: vozes. 325p.

Vigotski, L. (1991) Pensamento e Linguagem. trad. Jeferson Luiz Camargo. São Paulo, Martins Fontes.

Vigotsky, L. (1982) A criança e o seu mundo. (trad: álvaro cabral) 6 ed., rio de janeiro: ltc – livros técnicos e científicos editora. Vigotsky, L (1999) A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. traduzido por josé cipolla neto, luis silveira m. barreto, solange c. afeche, 4 ed. são paulo: martins fontes.

Volpi, M. (2003). O adolescente e o ato infracional. São Paulo, Cortês, 2003. Wallon, H.(1996) Psicologia e educação da infância. Editora Estampa. Lisboa.

Winnicott, D. (1983) classificação: existe uma contribuição psicanalítica à classificação psiquiátrica? in d. w. winnicott, o ambiente e os processos de maturação: estudos sobre a teoria do desenvolvimento emocional. porto alegre, rs: artmed.

Winnicott, D. O brincar e a realidade. imago editora ltda. rio de janeiro, 1975.

Zenaide, M. (2008) (org.). Direitos humanos: capacitação de educadores. João pessoa: editora universitária/ufpb, 2008. p.123-140.


Texto completo: PDF

Refbacks

  • No hay Refbacks actualmente.