A POLÍTICA DE INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL / SÍNDROME DE DOWN: UM ESTUDO NA ESCOLA MUNICIPAL DR. GERSON JATOBÁ LEITE NO MUNICIPIO DE PALMEIRA DOS ÍNDIOS – ALAGOAS, BRASIL

Madson Marcio de Farias Leite.

Resumen


A presente investigação analisa a política de inclusão de crianças com deficiência intelectual/síndrome de down: um estudo realizado na escola municipal Dr. Gerson Jatobá Leite localizada na cidade de Palmeira dos Índios no Estado de Alagoas, Brasil. Ela foi estruturada e embasada na seguinte problemática: Quais as contribuições da Política de Inclusão para crianças com Deficiência Intelectual/Síndrome de Down na escola municipal Dr. Gerson Jatobá Leite no município de Palmeira dos Índios – Alagoas? O objetivo geral da pesquisa é analisar as contribuições da política de inclusão para crianças com deficiência intelectual/síndrome de down na escola municipal Dr. Gerson Jatobá Leite no município de Palmeira dos Índios no Estado de Alagoas. E, como objetivos específicos contextualizar o processo de inclusão da pessoa com deficiência intelectual/Síndrome de Down, apresentar as contribuições do processo de ensino e aprendizagem das crianças com deficiência intelectual/síndrome de down no ensino regular favorecidas pelo AEE, descrever os obstáculos apresentados pelos professores, família e equipe técnica para incluir crianças com deficiência intelectual/ síndrome de down. Ademais, propõe-se uma reestruturação na lei de inclusão, no tocante às especificidades do profissional de apoio relativo aos conhecimentos necessários para exercer com eficácia as exigências fundamentais desse cargo. Para a realização deste trabalho adotou-se a pesquisa qualitativa, com método fenomenológico. Para a coleta dos dados, foram utilizados como instrumento, a entrevista aberta para os diretores, coordenadores e professores da sala regular de ensino, professores da sala de AEE e os pais das crianças. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa por meio do Parecer nº 4.562.015, via Plataforma Brasil sob nº 42345020.7.0000.5641 /CAAE, juntamente com os instrumentos da coleta dos dados quais sejam, entrevista, direcionada aos Diretores, coordenadores, professores e pais, a entrevista aos Diretores, coordenadores, professores e pais, e os Termos de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) dos entrevistados; como técnica a entrevista aberta. Os resultados apresentaram-se positivos quanto à eficácia da inclusão dos alunos com deficiência intelectual/síndrome de down, já que a escola vem elegendo aportes e contribuições para novos questionamentos, problematizações, metodologias e abordagens que envolvem o desafio das políticas públicas no processo de incluir, mesmo que esse processo ocorra em alguns momentos em desacordo com os ditames das leis. Conclui-se que a escola desenvolve práticas inclusivas no tocante à inserção de alunos com deficiência intelectual/síndrome de down nas salas de aulas regulares, como também nas salas de atendimento multifuncionais. No entanto, a efetivação no que se refere ao processo de ensino-aprendizagem dessas crianças não condiz com os ditames descritos nas leis e regulamentos da educação inclusiva. Ainda que o desenvolvimento mesmo ocorra de forma gradativa, os avanços são de grande valia para o processo de desenvolvimento integral dessas crianças como também na independência destes.

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