A ESTRATÉGIA PEDAGÓGICA DO MULTILETRAMENTO NA FORMAÇÃO DO LEITOR PROFICIENTE

Resumen

O trabalho de pesquisa aqui postulado, relaciona-se à práxis docente com os multiletramentos imersos em vivências de letramento crítico, com vistas à formação do leitor proficiente e protagonista na sociedade. Objetiva responder à questão norteadora de quais os principais desafios da aplicabilidade do multiletramento na formação do leitor proficiente nos anos finais do Ensino Fundamental da Escola Estadual Maria Calderaro, à luz dos principais teóricos Rojo e Moura (2019), Brito (2018), Abreu (2018), Rojo e Moura (2012), Libâneo (2011) Bakhtin (2006), Solé (1998), dentre outros investigadores dos processos referentes às práticas pedagógicas de docentes da área das linguagens, relacionada ao ensino e à aprendizagem da Língua Portuguesa/leitura no Brasil. Utilizando metodologia qualitativa, através de entrevistas abertas e de análise documentais, obteve-se a compreensão aprofundada e holística do tema em pauta. A investigação foi conduzida na direção do público-alvo, professores de Língua Portuguesa em efetivo exercício docente nos anos finais do Ensino Fundamental, Gestor e Pedagogo Escolares da Escola Estadual Maria Calderaro em Presidente Figueiredo-AM. A obtenção dos dados qualitativos foi precedida da submissão do Projeto de Pesquisa à Comissão Nacional de Pesquisa com Seres Humanos, tendo disso aprovada e, da inquirição apurada das bases teóricas, conceituais, históricas e contextuais do tema estudado, estruturado e organizado em três (03) capítulos, sendo estes, marcos normativos das políticas públicas educacionais no Brasil; construção da identidade do sujeito no exercício da cidadania pela leitura e, leitura: o letramento e o multiletramento. As conclusões evidenciam que as desigualdades educacionais são facilmente potencializadas pela falta de infraestrutura e de recursos tecnológicos em conectividade aos educadores, alunos e comunidade escolar. Trata-se de grandes desafios em oferecer as mesmas oportunidades e à garantia do direito à aprendizagem, principalmente àqueles em situação de vulnerabilidade social. Neste contexto, professores, pedagogos, pais e alunos lutam para subsistir num sistema de ensino tradicional em uma escola ultrapassada, em contraste às exigências de uma sociedade multicultural, multiletrada, tecnológica e globalizada.