A violência escolar e a relação com o processo de ensino-aprendizagem no contexto escolar

Maria Betânia Borges da Cruz Souza

Resumen


Este trabalho busca investigar a problemática em saber se a violência escolar tem relação no processo de ensino-aprendizagem. Por isso que, buscamos neste trabalho saber se a violência nas escolas intervém no contexto de ensino-aprendizagem. Por tanto, realizamos uma pesquisa qualitativa, onde tivemos como instrumento principal para coleta de dados o questionário do tipo semiestruturado. Realizamos a pesquisa em uma escola pública do Município de Petrolina – Pernambuco. Este estudo além de apresentar a trajetória metodológica, perpetra uma irrupção na teoria acerca da definição da violência escolar, classificação da violência, papel da família da sociedade e, os tipos de violência escolar, bem como suas distintas exterioridades contidas na escola. Do mesmo modo, discutimos o processo de ensino-aprendizagem, e verificamos sua relação com o processo de ensino e aprendizagem. Finalmente, terminamos confirmando nossa hipótese que nos apresenta caminhos para o combate a violência na escola deixando um acendimento aos profissionais da educação para que elucubrem sobre a ação que muitas vezes este presente em nossa realidade educativa.


Palabras clave


Processo de ensino-aprendizagem; violência escolar; agressão em sala de aula; prática educativa

Citas


Ausubel, D.P.; Novak, J.D. y Hanesian, H. (1983). Psicología educativa: um punto de vista cognoscitivo. México, Editorial Trillas. Traducción al español, de Mario Sandoval P., de la segunda edición de Educational psychology: a cognitive view.

Amaral, L. A. (1998). Sobre crocodilos e avestruzes: falando de diferenças físicas, preconceitos e sua superação. In: Aquino , J. G. (org.). Diferenças e preconceito na escola: alternativas teóricas e práticas. 4. ed. São Paulo: Summus Editorial.

Aubert, A.; Flecha, R.; García, C.; Flecha, A.; Rancionero, S., Ríos, O. (2010). Aprendizaje Dialogico em La Sociedad de La Informacion. Barcelona, Hipatia Editorial.

Abramovay, M.; Rua, M. (2003). Violências nas escolas. Brasília: UNESCO, Instituto Ayrton Senna, UNAIDS, Banco Mundial, USAID, Fundação Ford, CONSED, UNDIME, 2003.

Abramovay, M.; Rua, M. (2009). Violências nas Escolas: Versão Resumida. Brasília: UNESCO.

Abramovay, M. (1999) Guangues , galeras, chegados e rappers. Rio de Janeiro: Ed. Garamond.

Abramovay, M. et alii (2002). Escola e Violência. Brasília: UNESCO, UCB.

Aquino, J. G.. (1998). A violência escolar e a crise da autoridade docente. Revista Caderno Cedes, ano XIX (47), 07-19

Arendt, H. (1999). Da Violência. In Crises da República 2º edição (pp 92-156). São Paulo: Perspectiva

Arendt, H. (1992) Entre o passado e o futuro 3a ed. São Paulo: Perspectiva

Bahia, L. (2012). Discursos, políticas e ações: processos de industrialização do campo cinematográfico brasileiro. São Paulo: Itaú Cultural: Iluminuras.

Brito, A. M., Zanetta, D., Mendonça, R., Barison, Z. , Andrade, V. (2005). Violências domésticas contra as crianças e adolescentes. Ciência Saúde Coletiva Vol. 10

Bordignon, G., Gracindo, R. V. (2004). Gestão da educação: o município e a escola. In: Ferreira, N. S. C.; Aguiar, M. A. da S. Gestão da Educação: impasses, perspectivas e compromissos (p.147). São Paulo: Cortez.

Bourdieu, P.J.C. (1975). A reprodução; elementos para uma teoria do sistema de ensino. Rio de Janeiro: Francisco Alves.

Charlot, B. (2011). A violência na escola: como os sociólogos franceses abordam esta questão. Sociologias, Porto Alegre, ano 4 (8), 432-443. Recuperado de:

Chesnais, J.C. (1981). Histoire de la violence. París: Robert Laffont.

Charlot, B. (2006). Prefácio. In: Abramovay, M. et al. Cotidiano das Escolas: entre violências. Brasília: Unesco, Observatório de Violências nas Escolas, MEC.

Capllonch, B., M., Figueras C., S., Lleixà, T. (2017). Prevención y resolución de conflictos en educación física: estado de la cuestión. RETOS. Nuevas Tendencias en Educación Física, Deporte y Recreación

Colombier, C., Mangel, G., Perdriault, M. (1989). A violência na escola. São Paulo: Ed.Summus.

Constituição da República Federativa do Brasil. Brasil. 05 de outubro de 1988. Recuperado de

Cruz, S. H. (1997) Representação de escola e trajetória escolar. Psicologia Vol. 8, 1-14

E.C.A. (2001). Estatuto da Criança e do Adolescente: Lei 8.069/1990. Recife: CEDCA.

Freire, P. (1987). Pedagogia do Oprimido. 17ª edição. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Fabre, M. (1995). Penser la formation. Paris: PUF.

Formosinho, J. (1991). Formação contínua de professores: Realidades e perspectivas. Aveiro: Universidade de Aveiro.

Foucault, M. (1986). Vigiar e Punir. Petrópolis, RJ: Vozes.

Garcia, J. (2008). Indisciplina, incivilidade e cidadania na escola. In: Cunha, Jorge Luiz da & DANI, Lucia Salete Celich (org). Escola, conflito e violência. Santa Maria: Ed. da UFSM.

Galtung, J. (1995) Investigaciones teóricas. Sociedad y cultura contemporáneas. Madrid: Tecnos.

Guimarães, Á.M. (1996). A dinâmica da Violência escolar: Conflito e Ambiguidade. Campinas: Autores Associados.

Lei 8069/90. Estatuto da Criança e do Adolescente. Brasília, Brasil. 13 de julho de 1990.

Levin, J. (1987). Estatística Aplicada a Ciências Humanas. 2ª. Ed. São Paulo: Editora Harbra Ltda.

Lima, R. de. (2017). Violência na/da escola. Revista Espaço Acadêmico Nº 78. Recuperado de

López, I. S. (2009). Educação na família e na escola: o que é, como se faz. 2.ed. São Paulo: Editora Loyola.

Leal A. (2017). Filosofia, Ética e de Ciências Sociais. Terapeuta Comunitária e Instrutora de Tai Chi Chuan. Recuperado de: http://www.significados.com.br/violencia/

LDBEN- (2017). Lei Nacional de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96. Recuperado de : http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm.

Madeira, R. (2000). Violência nas escolas quando a vítima é o processo pedagógico. São Paulo em Perspectiva Vol 13 (4), 49-61.

Mascarenhas, A.C.B. (2002). O trabalhador e a identidade política da classe trabalhadora. Goiânia: Alternativa.

Minayo, M.C.S. (2010). Violência social sob a perspectiva da saúde pública. Rio de Janeiro: Departamento de Ciências Sociais da Escola Nacional de Saúde Pública,

Ministério da Saúde – Brasil (2001). Secretaria de Políticas de Saúde. Violência intrafamiliar: orientações para prática em serviço. Brasília: Ministério da Saúde

Ministério da Educação - Brasil. Secretaria de Educação Básica. (2004). Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares. Gestão da educação escolar. Brasília: UnB/ CEAD.

Piaget, J. (1971). O nascimento da inteligência na criança. Rio de Janeiro: Zahar Editores.

Peralva, A. (1996). La violence au collège: une étude de cas. Paris. Relatório de pesquisa, CADIS/CNRS.

Polizelli, D., Ozaki, A. (2007). Sociedade da Informação. São Paulo: Editora Saraiva.

Ktirkktiinen J., Rtiisstinen M., Huttunen M., Kallio E., Naukkarinen H., Virkkunen M. (1995). Urinary excretion of bufotenin (N,N-dimethyl-5-hydroxytryptamine) is increased in suspicious violent offenders: A confirmatory study. Psychiatry Res. Vol. 58, 145-52.

Rousseau, J.J. (1978). Contrato social. São Paulo: Os Pensadores.

Sampaio, S. (2011). Dificuldades de Aprendizagem. 3. ed. A psicopedagogia na relação sujeito, família e escola. Rio de Janeiro: Editora Wak.

Silva, M. G. L.; Soares, G. M. R. S.; Silva, J. (2017). Violência escolar: implicações no processo ensino aprendizagem. Recuperado de:

Sposito, M.P. (1998). A instituição escolar e a violência. In Cadernos de Pesquisa. Fundação Carlos Chagas. Ed. Cortez, n. 104, 58-75.

Sposito, M.P. (2002). As vicissitudes das políticas públicas de redução da violência escolar (249-266). In Westphal, M. F., Violência e Criança. São Paulo: EDUSP

Torres, J. A.; Hernandez, A.; Barros, C. B. (2014). Aspectos fundamentais da pesquisa Científica. Asunción: Marben.

Viana, N. (2002). Escola e violência. In: Viana, N.; Vieira, R. (Org.). Educação, cultura e sociedade: abordagens críticas da escola. Goiânia: Edição Germinal.

Vygotsky, L.S. (1987). Pensamento e linguagem. 1° ed. brasileira. São Paulo: Martins Fontes.

Vygotsky, L.S. (1988). A formação social da mente. 2° ed. brasileira. São Paulo: Martins Fontes.

Waiselfisz, J., Abramovay, M. (1998). Juventude, violência e cidadania: os jovens de Brasília. São Paulo: Cortez Editora: Brasília: UNESCO.


Texto completo: PDF

Refbacks

  • No hay Refbacks actualmente.


Dirección de Investigación y Postgrados
Universidad Autónoma de Asunción

Jejui 667 entre O´Leary y 15 de Agosto