A CONTRIBUIÇÃO DO SUPERVISOR DE ENSINO NA PROMOÇÃO DA INCLUSÃO DE ESTUDANTES COM TEA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UM ESTUDO DE CASO NO MUNICÍPIO DE DRACENA
Resumen
Este estudo tem como foco a atuação do Supervisor de Ensino na inclusão de estudantes com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) na educação infantil, em Dracena. Através de uma metodologia qualitativa, incluindo observação participante, entrevistas abertas e análise de caso, investiga-se as práticas pedagógicas, os obstáculos e as práticas adotadas para uma inclusão eficaz. Revelou-se a importância do trabalho conjunto entre escola e família, com o Supervisor de Ensino agindo como facilitador desse processo. Identificou-se que a escassez de formação especializada e a limitação de recursos pedagógicos adaptáveis são impedimentos significativos. Porém, a adaptação criativa de materiais didáticos e o emprego de tecnologia assistiva, junto à capacitação contínua dos docentes, mostram-se como abordagens valiosas. Sublinha-se a necessidade de estratégias pedagógicas personalizadas, evidenciando o papel imprescindível do Supervisor de Ensino em promover práticas inclusivas, apoiar pedagogicamente e melhorar a comunicação entre escola e famílias. Conclui-se que a Supervisão de Ensino é peça chave para criar um ambiente educacional acolhedor, exigindo capacitação constante e recursos apropriados para atender às especificidades dos estudantes com TEA, contribuindo significativamente para o aperfeiçoamento das práticas inclusivas.
Palabras clave
Citas
Castro, T. (2023). Simplificando o autismo: Para pais, familiares e profissionais. São Paulo: Literare Books International.
Constituição Federal (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em https://educamais.com/associacoes-autismo-brasil/ABRA. Acesso em 23 de janeiro de 2023.
da Silva, O., & Soares, A. (2017). Educação infantil no Brasil: história e desafios contemporâneos. Argumentos Pró-Educação, 2. https://doi.org/10.24280/ape.v2i5.200
Ferraro, A. R. (2009). Formação de professores no Brasil: responsabilidades e desafios. São Paulo: Cortez.
Franco, & Almeida. (2016). Educação infantil no Brasil: história e desafios contemporâneos (2ª ed.). Disponível em https://doi.org/10.24280/ape.v2i5.200. Acesso em 20 de maio de 2022.
Lei nº 9394/96. Lei de Diretrizes da Educação Básica.
Lei nº 13.146/2015. Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência.
Lei nº 64.187/2019. Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.
Lima, V. M. L. (2011). Desenhos de pesquisa: uma contribuição para autores. Online Brazilian Journal of Nursing, 10(2). Disponível em http://www.objnursing.uff.br/index.php/nursing/article/view/3648/html#naoexperimen. Acesso em 9 de janeiro de 2022.
Lorenzoni, L. M. (1990). As relações interpessoais e o inspetor educacional: subsídios para seu aditamento ao pleno exercício do processo de inspeção no sistema de ensino do Estado. Revista Educação, XIII(19), 89-94.
Lücke, H. (2009). Dimensões da gestão escolar e suas competências. Universidade de São Paulo. Disponível em https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2190198/mod_resource/content/1/dimensoes_livro.pdf. Acesso em 13 de fevereiro de 2023.
Martins, C. M. de C., & Cedran, P. C. (2020). A supervisão de ensino como indutora do fortalecimento na formação continuada dos profissionais da educação da Rede Pública Estadual Paulista. Revista Ibero-Americana De Estudos Em Educação, 15(esp4), 2777–2788. https://doi.org/10.21723/riaee.v15iesp4.14535
Minayo, M. C. de S. (2001). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Editora Vozes Limitada.
Patton, M. Q. (2015). Qualitative Research & Evaluation Methods: Integrating Theory and Practice (4th ed.). Sage Publications.
Prizant, M. B., & Meyer, F. T. (2023). Humano à sua maneira: Um novo olhar sobre o autismo. São Paulo: Edipro.
Sampaio, L. M. T. (2020). Formação dos professores na educação inclusiva e TEA. V Congresso Nacional de Educação, Universidade Regional do Cariri – URCA. Disponível em https://editorarealize.com.br/editora/anais/conedu/2018/TRABALHO_EV117_MD1_SA10_ID90_15092018132151.pdf. Acesso em 5 de outubro de 2022.
Sampieri, H. R. (2010). Metodologia da investigação (6ª ed.). McGraw-Hill Interamericana de España S.L.
Santos, A. C. P. dos. (2022). Transtorno do espectro autista (TEA) na educação infantil: a importância docente. Revista Científica FESA, 1(14), 03–14. https://doi.org/10.56069/2676-0428.2022.138
Santos, M. P. dos. (2012). Historiando a Supervisão Escolar no Brasil. Educação em Revista, 13(2), 25-36.
Saviani, D. (2008). A Supervisão Educacional em Perspectiva Histórica: Da função à profissão pela mediação da ciência. Cadernos de Pesquisa, 38(134), 539-554.
Schwartzman, J. S. (2011). Transtorno do Espectro do Autismo. São Paulo: Memnon.
Torres, J. A. (2016). Universidade de São Paulo (USP). (s.d.). Dimensões da gestão escolar e suas competências.https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2190198/mod_resource/conte nt/1/dimensoes_livro.pdf
Wallon, H. (2007). A criança turbulenta: Estudo sobre os retardamentos e as anomalias do desenvolvimento motor e mental. Petrópolis, RJ: Vozes.
Refbacks
- No hay Refbacks actualmente.
Dirección de Investigación y Postgrados
Universidad Autónoma de Asunción
Jejui 667 entre O´Leary y 15 de Agosto