Escola como espaço de transformação: a articulação da educação, pobreza e desigualdade social no currículo escolar
Palabras clave:
educação, pobreza, currículo escolar.Resumen
Este artigo é uma pesquisa qualitativa com análise documental que investiga o contexto real de uma Escola da Rede Estadual de Ensino do Estado de Pernambuco/Brasil tem como objetivo identificar no Projeto Político Pedagógico (PPP) se contempla metas e ações que garantam a efetivação dos direitos humanos dos alunos, com o propósito de problematizar a repercussão da desigualdade social no currículo escolar, colocando em discussão as práticas pedagógicas. Em caso de atitudes de desrespeito aos direitos humanos na comunidade discente, reavaliar o PPP, buscando uma mudança de postura dos docentes através da formação continuada. O problema desse enfoque é que, se os pobres são vistos como carentes e inferiores em capacidades de atenção, esforço, aprendizagem e valores, acabam sendo responsabilizados por sua própria condição. Assim, são constantemente inferiorizados, reprovados e segregados, consequências da falta de atenção dada pela cultura política, pedagógica e docente às carências materiais, à fome e aos corpos tomados pela pobreza. A metodologia utilizada é de uma pesquisa qualitativa focada na análise documental que permite contextualizar a ideia de educação como direito. Os resultados alcançados se revertem em propiciar uma reflexão acerca da pobreza no currículo desta Escola, possibilitando a inserção de práticas voltadas a inclusão dos mais pobres no currículo da Unidade Escolar.
Citas
Candau, V. M. (2008) Direitos humanos, educação e interculturalidade: as tensões entre igualdade e diferença. Revista Brasileira de Educação 13 (37), 45-56
Conferência Mundial sobre Direitos Humanos. Declaração e Programa de Ação de Viena. Viena, 4-25 de Junho de 1993. Disponível em: https://www.oas.org/dil/port/1993%20DeclaracaoPrograma0Mundial%20de%20Viena%20sobre%20Direitos%20Humanosde%201993.pdf. Acesso em: 28 agosto de 2017.
Deus, A. M., Cunha, D. D., e Maciel, E. M. (2011). Estudo de caso na pesquisa qualitativa em educação: uma metodologia. VI Encontro 2010. Disponível em: http://leg.ufpi.br/subsiteFiles/ppged/arquivos/files/VI.encontro.2010/GT.1/GT_01_14.pdf. Acesso em: 20 jul. 2017
Ferreiro, Ivanete Salete. (2002) As políticas brasileiras de seguridade social. IN: CFESS//CFESS/ABEPSS/CEAD/UnB. Capacitação em Serviço Social e Política Social. Módulo 02: Reprodução Social, Trabalho e Serviço Social. Brasília.
Freitas, L. (2009) A instituição do fracasso: a educação da ralé. In: Souza, Jessé. (Org.). A ralebrasileira: quem é e como vive. Belo Horizonte: EDUFMG.
Gimeno, J. (2005) O aluno como invenção. Porto Alegre: Artmed..
Marshall, T.H. (1967) Cidadania, classe social e status. Rio de Janeiro: Zahar. Disposto em http://edisciplinas.usp.br/.php/1/MARSHALL.Cidadania-Classe-Social.pdf. Acesso em 30 ago. 2017.
Moreira, A. (2001) A recente produção científica sobre currículo e no Brasil e multiculturalismo (1995-2008): avanços, desafios e tensões. Revista Brasileira de Educação (18), 65-81 Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbedu/n18/n18a07>. Acesso em: 15 ago. 2016.
Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos. Comitê Nacional de Educação em Direitos Humanos. Brasília: Secretaria Especial dos Direitos Humanos, 2007
Sacristán, J. (2013) O currículo: os conteúdos do ensino ou uma análise prática. Compreender e sim transformar o ensino. 4. ed.. Porto Alegre: ArtMed.
Simmel, G. (1987) A metrópole e a vida mental. Em VELHO, Otávio G. (org). O fenômeno urbano. Rio de Janeiro: Guanabara
Silva, F. (2008) Ética e Responsabilidade Social. São Paulo: Campinas
Veiga, I. P. A. (2002). Projeto Político-Pedagógico da Escola: uma Construção Coletiva. 14ᵃ ed. São Paulo: Papirus Editora
Wilkinson, R. & Pickett, K. (2010). The spirit level: why equality is better for everyone (pp p. 29-105). London: Penguin
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
La responsabilidad del contenido de los artículos publicados es de competencia exclusiva de los firmantes del artículo y de ninguna manera será atribuible a la Editora o al Comité Editorial de la revista.
Los autores de los artículos son los responsables de la obtención del permiso correspondiente para incluir en su artículo cualquier material publicado en otro lugar. La revista declina cualquier responsabilidad que se derive de la posible falta de permiso en la reproducción de cualquier material.
La Revista se reserva los derechos de autor y la reproducción de los documentos en otros medios impresos y/o electrónicos.
Asimismo en concordancia con la promoción del Acceso Abierto, la revista permite que los lectores lean, descarguen, copien, distribuyan, impriman, busquen o se vinculen a los textos completos de sus artículos y permiten que los lectores los utilicen para cualquier otro propósito legal, sujetos a la licencia CC que defina la Revista