Influência das Variáveis Sociodemográficas no Bem-estar no Trabalho e na Resiliência: Um estudo com profissionais de enfermagem
Resumen
São muitas as atribuições da profissão de enfermagem no atendimento médico hospitalar e um de seus princípios fundamentais é o compromisso com a saúde. Os construtos resiliência e bem-estar no trabalho são fenômenos importantes para discutir a promoção da saúde em contextos adversos e a qualidade de vida relacionada ao trabalho. Empregou-se metodologia de análise descritiva e correlacional dos dados coletados, análise fatorial exploratória e correlação de Spearman. O objetivo foi compreender a influência das variáveis sociodemográficas no bem-estar no trabalho e na resiliência. Participaram do estudo 131 técnicos de enfermagem hospitalar, com idades entre 20 e 69 anos. Os modelos teóricos utilizados foram o inventário de bem-estar no trabalho (IBET-13) e a escala de resiliência para adultos (RSA). Porém, constatou-se influência significativa no bem-estar no trabalho. Essa influência foi, especificamente, na variável setor de trabalho. Os resultados encontrados permitem compreender melhor as dimensões de análises que envolvem o bem-estar no trabalho e os estudos de resiliência.
Palabras clave
Citas
Albuquerque, A. S., e Tróccoli, B. T. (2004). Desenvolvimento de uma escala de bem-estar subjetivo. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 20, 153-164.
Daniels, K. (2000). Measures of five aspects of affective well-being at work. Human Relations, 53(2), 275-294.
Basílio, M. A. (2005). As relações entre bem-estar no trabalho e participação em programas organizacionais de promoção da saúde. Dissertação de Mestrado. Universidade Metodista de São Paulo, Brasil.
Blanco, A., e Dias, D. (2005). El bienestar social: su concepto y medición. Psicothema, 17(4), 582-589.
Carvalho, V. D., Teodoro, M. L. M., & Borges, L. D. O. (2014). Escala de Resiliência para Adultos: aplicação entre servidores públicos. Avaliação Psicológica, 13(2), 287-295.
Efron, B., e Tibshirani, R. J. (1994). An Introduction to the Bootstrap. CRC press. ISBN 0-412-04231-2.
Hair, J. F., Black, W. C., Babin, B. J., Anderson, R. E., e Tatham, R. L. (2009). Multivariate data analysis (Vol. 6). Upper Saddle River, NJ: Pearson Prentice Hall.
Hernandez, D. J. (2007). Impactos da Percepção de Saúde Organizacional no bem-estar no Trabalho. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Uberlândia, Brasil.
Hiew, C. (2001). Stress and health: The letting go response. In R. Roth e S. Neil (Eds.). A matter of Life: Psychological Theory, Research and Practice. Lengerich: Pabst Science Publishers.
Hjemdal, O., Friborg, O., Martinussen, M., & Rosenvinge, J. H. (2001). Preliminary results from the development and validation of a Norwegian scale for measuring adult resilience. Journal of the Norwegian Psychological Association, 38, 310-317.
Hjemdal, O., Roazzi, A., Dias, M. G., Roazzi, M., & Vikan, A. (2009). Exploring the psychometric properties of the resilience scale for adults in a Brazilian sample. Em D. Elizur, e E. Yaniv (Orgs.), Facet new horizons in theory construction and data analysis, Jerusalem: FTA, 120-138.
Hollander, M., Wolfe, D. A., & Chicken, E. (2013).Nonparametric statistical methods (3 ed.). New York: John Wiley e Sons.
Horn, J. L. (1965). A rationale and test for the number of factors in factor analysis. Psychometrika, 30(2), 179-185.
Karasek, R. A. (1979). Job demands, job decision latitude, and mental strain: implications for job redesign. Administrative Science Quarterly, 24, 285-308.
Keyes, C. L. M., Shmotkin, D., & Ryff, C. D. (2002). Optimizing well being: the empirical encounter of two traditions. Journal of Personality and Social Psychology, 82(6), 1007-1022.
Kohn LT, Corrigan JM, Donaldson MS, editors (2000). A report of the Committee on Quality of Health Care in America, Institute of Medicine. Washington, DC: National Academy Press. To err is human: building a safer health system.
Lazarus, R., & Cohen-Charash, Y. (2001). Discrete emotions in organizational life. In R. L. Payne e C. L. Cooper (Orgs.), Emotions at work: theory, research and applications for management. England: John Wiley e Sons, 45-81.
Masten, A. S. (2001). Ordinary magic: Resilience processes in development. American Psychologist, 56(3), 227-238.
Melillo, A., Estamatti, M., Cuestas, A. (2005). Alguns fundamentos psicológicos do conceito de resiliência. In: A. Melillo e E. N. S. Ojeda (orgs.). Resiliência: descobrindo as próprias fortalezas. Porto Alegre: Artmed, 59-72.
Mingoti, S. A. (2007). Análise de dados através de métodos de estatística multivariada: uma abordagem aplicada, Editora: UFMG, 10.
Murcho, N. A. C., e Jesus, S. N. (2014). Absenteísmo no trabalho. In M. M. M. Siqueira (Org.). Novas medidas do comportamento organizacional: ferramentas de diagnóstico e de gestão. Porto Alegre, Artmed, 15-24.
Placco, V. M. N. de S. (2002). Prefacio. In J. Tavares (Org.). Resiliência e Educação. São Paulo: Cortez, 3, 7-12.
Polk, L. V. (1997). Toward a middle-range theory of resilience. Advances in Nursing Science, 19 (3), 1-13.
R Core Team. (2016). R: A language and environment for statistical computing. Vienna, Austria: R Foundation for Statistical Computing.
Ryan, R. M., Deci, E. L. (2001). On happiness and human potentials: A review of research on hedonic and eudaimonic well-being. Annual review of psychology, 52(1), 141-166. doi: 10.1146/annurev.psych.52.1.141.
Ryff, C. D., e Keyes, C. L. M. (1995). The structure of psychological well-being revisited. Journal of personality and social psychology, 69 (4), 719-727.
Rosseel, Y. (2012). Lavaan: An R Package for Structural Equation Modeling. Journal of Statistical Software, 48 (1), 1-36.
Rousseau, D. M. (1997). Organizational behavior in the new organizational era. Annual Review of Psychology, 48, 515-546.
Rutter, M. (1999). Resilience concepts and findings: implications for family therapy. Journal of family therapy, 21(2), 119-144.
Sanches, M. S. (2009). A prática esportiva como uma atividade potencialmente promotora de resiliência. Rev. Bras. Psicologia do Esporte, São Paulo, V.1, 1.
Scarparo, H. (2000). Psicologia e pesquisa. Porto Alegre: Sulina.
Silva, M. R. S., Elsen, I., Lacharité, C. (2003). [Resiliência: Concepções, fatores associados e problemas relativos à construção do conhecimento na área]. Paidéia, 2003, 13 (26), 147-156.
Siqueira, M. M. M., e Gomide Junior, S. (2004). Vínculos do indivíduo com o trabalho e com a organização. Psicologia, organizações e trabalho no Brasil, Porto Alegre, Artmed, 300-330.
Siqueira, M. M. M., Padovam, V. A. (2008). Bases teóricas de bem-estar subjetivo, bem-estar psicológico e bem-estar no trabalho. Psicologia: teoria e pesquisa, 24 (2), 201–209.
Siqueira, M. M. M., Martins, M. C. F., Orengo, V., e Souza, W. S. (2014). Engajamento no trabalho. In: M. M. M. Siqueira (Org.). Novas medidas do comportamento organizacional: ferramentas de diagnóstico e de gestão. Porto Alegre, Artmed.
Sternberg, R. J. (2000). Psicologia cognitiva. Porto Alegre, Artmed.
Wagnhild, G., Young, H. M. (1990). Resilience among older women. Journal of Nursing Scholarship, 22, 252-255.
Zapf, D. (2002). Emotion work and psychological well-being: A review of the literature and some conceptual considerations. Human resource management review, 12 (2), 237-268.
Refbacks
- No hay Refbacks actualmente.
INDEXADA EN:
ISSN IMPRESO: 2225-5117
ISSN ELECTRÓNICO: 2226-4000
Dirección de Investigación y Postgrados. Universidad Autónoma de Asunción.
6to. Piso. Sede Central Jejui e/ O´Leary y 15 de Agosto. Asunción-Paraguay.
Tél: 595 21 495873. E-mail: informacion.cientifica@uaa.edu.py
Todo el contenido de esta revista está bajo una Licencia Creative Commons