INCLUSÃO ESCOLAR DE CRIANÇAS DIAGNOSTICADAS COM O TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA APÓS O ACOMPANHAMENTO DE 3 ANOS DE UM PROFISSIONAL EM EDUCAÇÃO: UM ESTUDO DE CASO.

Mônica Vanderlei dos Santos Bezerra

Resumen


A presente dissertação analisa como se efetiva a inclusão escolar de crianças diagnosticadas com o Transtorno do Espectro Autista, tendo como título: “Inclusão escolar de crianças diagnosticadas com o Transtorno do Espectro Autista após o acompanhamento de 3 anos de um profissional em educação: um estudo de caso”; com base no acompanhamento do aluno da Escola de Educação Básica Santa Mônica, escola privada, situada na periferia da cidade de Arapiraca – Alagoas. As observações foram realizadas durante os anos de 2016, 2017 e 2018, tendo como problema a ser investigado o seguinte questionamento: Que característica deve reunir um profissional de educação para o atendimento a alunos com o Transtorno do Espectro Autista – TEA para favorecer sua inclusão? Partindo do pressuposto de que a inclusão é um fenômeno social complexo, que requer envolvimento não apenas da instituição, mas também da família e de todos que fazem parte da sociedade, a temática se justifica devido a vivermos em uma sociedade que está pautada diretamente pelas relações sociais. Além disso, notou-se a importância de propor novas práticas pedagógicas para se trabalhar com a educação especial, possibilitando aos alunos com necessidades educativas especiais o direito à igualdade, ou seja, uma educação com qualidade, conforme consta nas legislações. O objetivo geral da pesquisa é diagnosticar os efeitos do acompanhamento de um profissional para a estimulação do aprendizado de um aluno diagnosticado com o Transtorno do Espectro Autista – TEA inserido em sala de aula regular. E para efetivar esta análise, percorremos pelos seguintes objetivos específicos: conhecer a opinião do aluno diagnosticado com o TEA, sobre a educação inclusiva dele; conhecer a opinião da mãe do aluno diagnosticado com o TEA, dos 27 (vinte e sete) alunos (colegas de sala de aula) e, das professoras que ministraram aulas para o aluno diagnosticado com o TEA durante os anos de 2016, 2017 e 2018 sobre a inclusão escolar de alunos diagnosticados com o Transtorno do Espectro Autista – TEA, inseridos em salas de aula regular; identificar as características que deve reunir um profissional em educação para o acompanhamento de crianças diagnosticadas com o TEA e; analisar se as professoras realizam adaptações curriculares necessárias para a inclusão dos alunos diagnosticados com o TEA na rede regular de ensino. Os participantes desta investigação foram: um aluno diagnosticado com o TEA, (por questões éticas não diremos seu nome real, o chamaremos de Davi), sua mãe, as 3 (três) professoras que o acompanharam e os 27 (vinte e sete) alunos (colegas de sala de aula). Para a realização desta pesquisa adotou-se a metodologia com um enfoque qualitativo, de caráter descritivo. Os instrumentos utilizados para a coleta de dados foram: observação, entrevista e o questionário aberto. Os dados obtidos foram analisados individualmente, a partir de cada objetivo específico correspondente as questões, à luz do referencial teórico. Esta investigação traz contribuições que subsidiam a comunidade escolar acerca de como lidar com o público atípico na tentativa de proporcionar a efetivação da educação inclusiva na rede regular de ensino à luz das legislações, tendo em vista que a partir desta investigação a pesquisadora concluiu que apesar de a Escola de Educação Básica Santa Mônica receber alunos diagnosticados com o Transtorno do Espectro Autista – TEA e outras atipicidades, a mesma ainda não oferta serviço adequado e adaptado a esse público, conforme emana as referidas leis vigentes.

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