CONCEPÇÃO E PRÁTICAS DE GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA DA ESCOLA PADRE ANTONIO BARBOSA – LAJEDO/PE - BRASIL

Walkiria De Fatima Tavares de Almeida

Resumen


Este trabalho busca compreender as concepção e práticas de gestão escolar democrática em uma escola municipal, partindo-se do pressuposto de que se vive numa sociedade com princípios democráticos, sendo a escola o lugar para o desenvolvimento de práticas democráticas. Teve-se como objetivo geral analisar as concepções e práticas de gestão escolar democrática da Escola Padre Antonio Barbosa, Lajedo – PE. A relevância deste estudo volta-se para que a escola que se diz democrática, permite a participação de todos os seus agentes na tomada de decisão. Optou-se pela abordagem qualitativa, porque segundo Sampieri (2010) busca compreender os fenomenos e interpretar os dados com maior amplitude e clareza. A metodologia deu-se em quatro momentos, o primeiro voltou-se para leitura crítico-reflexivo de teóricos sobre as categorias trabalhadas como, Paro (1996, 2005, 2007, 2016); Lück (2001, 2006) e Veiga (1997, 1998, 2001) entre outros. Em seguida passou-se à parte empírica da pesquisa, fazendo-se uma leitura crítica do Projeto Político Pedagógico. Logo após, aplicou-se um questionário com os participantes e por último analisou-se os dados no qual constata-se que a gestão escolar ainda não tem permitido uma maior participação na tomada de decisão das práticas escolares, contudo sugere-se que ela precisa garantir a autonomia de todos os envolvidos no processo de ensino e aprendizagem para se organizarem livremente através de Grêmios Estudantis e dos Conselhos Escolares, possibilitando o desenvolvimento de uma verdadeira ação democrática.

Citas


Abranches, M. A. (2013). Colegiado escolar: espaço de participação da comunidade. São Paulo: Ed. Cortez.

Alarcão, I. (1996). Formação reflexiva de professores: estratégias de supervisão. Portugal: Porto Codex.

Alonso, M. (1988). O papel do diretor na administração escolar. Rio de Janeiro: Bertand Brasil.

Apple, M. W. (2003). Educando à direita. São Paulo: Cortez.

Aranha, M. L. A. (2006). Filosofia da Educação. São Paulo: 3 ed. rev e ampl. Moderna.

Arroyo, M. G. (2008). Ciclos de desenvolvimento humano e formação de educadores. Revista Educação & Sociedade, 68.

Baquero, R. (2000). Vygotsky e a aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas.

Barroso, J. (1996). O estudo da autonomia da escola: da autonomia decretada à autonomia construída. O estudo da escola. Porto: Porto Editora.

Bernardim, M. L. (2006). Da escolaridade tardia à educação necessária: estudo das contradições na EJA em Guarapuava-PR.

Brasil. (1823). Lei de 20 de outubro de 1823. Coleção de Leis do Império do Brasil. Disponível em : http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei_sn/anterioresa1824/lei-40951-20-outubro-1823-574564-publicacaooriginal-97677-pe.html. Acesso em: 12 set. 2016.

Brasil. (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal.Brasil. (1996). Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei 9394/96. Brasília. Brasil. (1998). Parâmetros Curriculares Nacionais. Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. MEC/SEF.

Brasil. (2003). Estatuto do idoso: lei federal nº 10.741. Brasília, DF: Secretaria Especial dos

Direitos Humanos.

Brasil. (2007). Transporte Escolar: acesso à educação e inclusão social. Ministério da Educação, Brasília.

Capra, F. (1996). A teia da vida: uma nova compreensão científica dos sistemas vivos. São Paulo: Cultrix. Carvalho, R. T., Leite, e C., Sousa, J. F. (2007). Discursos pela interculturalidade no campo curricular da educação de jovens e adultos no Brasil nos anos 1990. Recife: Bagaço. Castro, A. M. D. A. (2009). A qualidade da educação básica e a gestão da escola. Política educacional: gestão e qualidade do ensino. Brasília: Líber.

Charlot, B. (2005). Relação com o saber, formação dos professores e globalização.

Chiavenato, I. (2012). Teoria Geral da Administração. Rio de Janeiro: Campus.

Colombo, S. S. (2011) Escola de Sucesso: Gestão Estratégica para instituições de Ensino. São Paulo: STS.

Costa, J. A. (1996). Imagens Organizacionais da Escola. Lisboa: Edições Asa.

Dias, S. J. (2003). Avaliação institucional, instrumento da qualidade educativa: a experiência da UNICAMP. São Paulo: Cortez, p. 53-86.

Dourado, L. (2003). Gestão escolar democrática: a perspectiva dos dirigentes escolares da rede municipal de Goiânia. Goiânia: Alternativa. Durkheim, E. (1985). Educación y pedagogía. Buenos Aires: Losada,

Ferrari, S. C. (2011). O aluno de EJA: jovem ou adolescente? Disponível em: http://docplayer.com.br/15840709-O-aluno-de-eja-jovem-ou-adolescente.html. Acesso em 12 ago. 2017.

Ferreira, E. B. (2003). A organização da instituição de ensino após a LDB/1996 e as condições do trabalho pedagógico. Disponível em www.coordenacaoescolagestores.mec.gov.br/ufsc. Acesso em: 17 jan. 2017.

Ferreira, A. B. H. (2006). Novo Aurélio século XXI: o dicionário de língua portuguesa. 3.ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.

Fleury, M. T. L.; Fleury A. (2001). Construindo o conceito de competência. Revista de administração contemporânea, Curitiba, v. 58, edição especial, p. 183-196. Disponível em:< http://www.anpad.org.br/periodicos/arq_pdf/a_463.pdf>. Acesso em: 27 agost. 2017.

Fortuna, M. L. A. (2010). Sujeito, o grupo e a gestão democrática na escola pública. Revista de Administração Educacional, Recife, v. 1, n. 2.

Freire, P. (1983). Educação e mudança. Coleção Educação e mudança vol.1.9ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Freire, P. (1996). Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra.

Gadotti, M. (1994). Projeto Político Pedagógico da Escola Cidadã. In Construindo a Escola Cidadã. Brasília. MEC.

Gadotti, M. (2000). Perspectivas atuais da educação. Porto Alegre: Ed. Artes Médicas.

Gadotti, M. (2014). Gestão Democrática da Educação com Participação Popular no Planejamento e na Organização da Educação Nacional. Disponível em:http://conae2014.mec.gov.br/images/pdf/artigo_moacir_gadotti.pdf. Acesso em 19 set. 2017.

Gil, A. C. (2008). Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas.

Gil, A. C. (2011). Gestão de Pessoas: enfoque nos papéis profissionais. São Paulo: Atlas.

Gomes, N. S. (2012). Liderança como factor de sucesso na gestão escolar: O caso da Escola Secundária “Amor de Deus”. Disponível em: http://periodicos.ufpb.br/index.php/tematica/article/viewFile/22948/12673 Acesso em: 19 jul. 2017.

Grinspun, M. P. S. Z. (2001). A prática dos orientadores educacionais. 4. ed. São Paulo: Cortez.

http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,o-relatorio-belmont-e-sua-importancia-para-a-bioetica,39666.html

Lakatos, E. M. e Marconi, M. A. (1991) Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Atlas, 1991.

Lakatos, E. M. e Marconi, M. A. (1993) Fundamentos de metodologia científica. São Paulo:

Atlas, 1991

Landim, A.(2009).Quadro cronológico da EaD no mundo e no Brasil. Revista Educação e Linguagem.São Bernardo do Campo,SP.v.12.n19

Libâneo, C; Oliveira, J. F; Toschi, M. S. (2001). Educação escolar: políticas, estrutura e organização. 7ª.ed. São Paulo: Cortez.

Libâneo, J. C. (2002). Pedagogia e pedagogos, para quê? 10. ed. São Paulo: Cortez.

Libâneo, J. C. (2004). Organização e gestão da escola – Teoria e prática. Ed. Alternativa. Libâneo, J. C. (2015). Licenciatura em Pedagogia: a ausência dos conteúdos específicos do ensino fundamental. São Paulo: UNESP,

Lück, H. (2001). Dimensões de gestão escolar e suas competências. Curitiba: Editora Positivo.

Lück, H. (2005). Gestão educacional: uma questão paradigmática. Petrópolis: Vozes.

Lück, H. (2006). Concepções e processos democráticos de gestão educacional. Ed. Vozes.

Marques, L. (2012). A descentralização da gestão escolar e a formação de uma cultura democrática nas escolas públicas. Recife: Ed. Universitária da UFPE.

Martins, J. S. (2010). Capitalismo e tradicionalismo: estudos sobre as contradições da sociedade agrária no Brasil. São Paulo: Pioneira.

Mattos, M. J. V. M. D. (2005). Tendências de organização do processo escolar no contexto das políticas educacionais.

Medina, A. D. S. (2008). Supervisor escolar: parceiro político-pedagógico do professor. Nove olhares sobre a supervisão. 14. ed. Campinas: Papirus.

Mendonça, E. F. e Barros, A. (2010). Estado Patrimonial e Gestão Democrática do Ensino Público no Brasil. Educação & Sociedade, Brasília, DF, n°. 75. Minayo, M. C. S. (2001). Pesquisa Social. Teoria, método e criatividade. 18 ed. Petrópolis: Vozes. Minayo, M. C. S. (2010). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 29. ed. Petrópolis: Vozes.

Moran, J. M. (2001). Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica. Campinas: Papirus.

Morin, E. (2011). Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez: Brasília, UNESCO. Nóvoa, A. (1995). Vidas de Professores. 2. ed., Porto: Editora, Porto.

Oliveira, M. T. C. (2014). A LDB e o contexto nacional: o papel dos partidos políticos na elaboração dos projetos- 1988 a 1996.

Padilha, R. P. (2001). Planejamento dialógico: como construir o projeto político-pedagógico da escola. São Paulo: Cortez.

Paro, V. H. (1996). Eleição de Diretores: A escola pública experimenta a democracia. Campinas: Papirus.

Paro, V. H. (1997). A educação, a política e a administração: reflexões sobre a prática do diretor de escola. São Paulo: Educação e Pesquisa, v. 36, n.3.

Paro, V. H. (2003). Escritos sobre educação. São Paulo: Xamã.

Paro, V. H. (2005). Gestão democrática da escola pública. São Paulo: Ática.

Paro, V. H. (2007). Gestão escolar, democracia e qualidade do ensino. São Paulo: Ática,

Paro, V. H. (2012). Participação da comunidade na gestão democrática da escola pública In Serie ideias nº 12. São Paulo/SP.

Paro, V. H. (2016). Administração escolar e qualidade de ensino: o que os pais ou responsáveis têm a ver com isso? Ed. DP & A, 3º edição.

PASSADOR, C. S.; Salvetti, S.A.T . Gestão escolar democrática e estudos organizacionais críticos: convergências teóricas. Educação Sociedade (Impresso), v. 34, p. 477-492, 2013.

Peña, M. D. L. D. J. (2003). Ambientes de aprendizagem virtual: O desafio a prática docentes. São Paulo: Editora Senac. Pereira, M. Z. D. C. (2004). Projeto político pedagógico: debate emergente na escola atual. João Pessoa: Editora Universitária.

Piletti, C. (2013). Didática Geral. 23. ed. São Paulo, SP: Ática.

Pimenta, S. G., e Anastasiou, L. D. G. C. (2012). Docência no ensino superior. São Paulo: Editora Cortez.

Ponce, A., Pereira, F.; e Pereira, J. (1994). Educação e luta de classes. 13. ed. São Paulo: Cortez.

Possani, L. D. F. P. (2007). Educação de Jovens e Adultos: um olhar sobre a exclusão. São Paulo: Articulação. 1ª. ed. São Paulo: Articulação Universidade – Escola.

Ribeiro, M. (2002). É possível vincular educação e trabalho em uma sociedade “sem trabalho”? Pelotas: Revista UCPel, v. 8, n. 1, p. 5-28, jan. /jun.

Ripper, A. V. (1994). O preparo do professor para as novas tecnologias. Oliveira, V. B. Informática em Psicopedagogia. São Paulo: Editora SENAC, 55-84.

Rudio, F. V. (1980). Introdução ao projeto de pesquisa científica. 23. ed. Petrópolis: Vozes, 144p.

Sacristán, J. C. (2000). O currículo uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre: Artmed.

Sampieri, R. H.; Collado, C. F.; Lucio, M. P. B. (2010). Metodologia de pesquisa. 5. ed.

Porto Alegre: AMGH. 624p.

Sander, B. (2007). Administração da Educação no Brasil: genealogia do conhecimento. Brasília: Liber Livro.

Santos, J. G. (2008). História da avaliação: do exame à avaliação diagnóstica. V Semana Acadêmica da UFU. São Paulo: Ática. Santos, M. L. L. (2003). Educação de jovens e adultos: marcas da violência na produção poética. Passo Fundo: UPF.

Schuch, C. C. T. (2016). Implementação da política da autonomia financeira em duas escolas públicas estaduais do Rio Grande do Sul: um estudo de caso.

Souza, M. L. (2000). Mudar a cidade: uma introdução crítica ao planejamento e gestão urbanos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.

Souza P., C.; Silveira S. T. (2013). Gestão escolar democrática e estudos organizacionais críticos: convergências teóricas. Educação & Sociedade. Disponível em: http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/sem_pedagogica/fev_2010/a_gestao_da _educacao_vitor_Paro.pdf. Acesso em: 15 jun. 2016.

Tardif, M. (2002). Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis, RJ: Vozes.

Tardif, M. (2007). Saberes docentes & formação profissional. 8. ed. Petrópolis, RJ: Vozes.

Tavares, M. G. M. (2010). Gestão democrática do ensino público: como se traduz esse princípio?

Teixeira, A. S. (2005) Autonomia para a educação. Brasília: Senado Federal, Conselho Editorial, p. 33-49.

Teixeira, A. S. (2012). Autonomia para a educação. Brasília: Senado Federal, Conselho Editorial, p. 33-49.

Teixeira, L. H. G. (2012). Cultura organizacional e projeto de mudança em escolas públicas. São Paulo: Ed. Autores Associados.

Triviños, A. N. S. (1987). Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas. TM Nogueira, SO Rezende, HA Camargo - Hybrid Intelligent Systems (HIS), 2010 10th …, 2010

Veiga, I. P. A. (1995). Projeto político-pedagógico da escola. Campinas: Papirus Editora.

Veiga, I. P. A. (1997). Inovações e projeto político-pedagógico: Uma relação regulatória ou emancipatória? In Revista Educação e Sociedade, v. 23, n. 61, p. 267-281.

Veiga, I. P. A. (1998). Projeto Político Pedagógico – Uma Construção Possível. Campinas: Papirus.

Veiga, I. P. A. (2001). Projeto político-pedagógico: novas trilhas para a escola. Campinas: Papirus.


Texto completo: PDF

Refbacks

  • No hay Refbacks actualmente.