ANÁLISES DE CASO: A MÚSICA NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DA ESCOLA DE EDUCAÇÃO INFANTIL ISIDÓRIO PEREIRA NA CIDADE DE PORTO SEGURO-BRASIL 2017.

Jocimeire Silva Almeida

Resumen


Na Educação Infantil a música tem expressivo papel de favorecer descobertas e possibilitar vivências na aprendizagem infantil, proporcionando facilidade no desenvolvimento e no processo educativo. Esta pesquisa tratou do estudo sobre a Música na Educação Infantil, tendo como objetivo Analisar as contribuições da música no desenvolvimento e na aprendizagem das crianças da educação infantil. A pesquisa foi realizada na Escola Municipal de Educação Infantil Isidorio Pereira, na cidade de Porto Seguro/BA. Para identificar de que forma a música vem sendo trabalhada no cotidiano escolar foi utilizado como marco metodológico a pesquisa não experimental, de corte transversal, descritivo e de enfoque misto. A técnica de coleta de dados consistiu na aplicação de questionários semi estruturado, que foram entregues às professoras e à coordenadora pedagógica da Escola. Também foi realizada uma entrevista com a diretora, e realizada a observação participante das aulas das professoras pesquisadas e seus respectivos planejamentos, bem como, procedemos análise do Projeto Político Pedagógico. O problema estudado foi saber qual a importância do trabalho pedagógico com a música na aprendizagem e no desenvolvimento das crianças na educação infantil? Os resultados mostram que a música possibilita um processo de construção do conhecimento que desperta nas crianças o prazer pelas diversas áreas do conhecimento, contribuindo na organização da memória, da percepção e do pensamento das crianças, sendo também um instrumento facilitador do processo de ensino aprendizagem. Conclui-se que a música vem sendo utilizada no cotidiano escolar na educação infantil como recurso metodológico para auxiliar na rotina do trabalho pedagógico, contudo esse trabalho não é planejado com intencionalidade pedagógica, de modo a evidenciar que a música é compreendida e otimizada como instrumento facilitador do desenvolvimento e na aprendizagem infantil.

Citas


Abud, K. M. (2005). Registro e representação do cotidiano: A música popular na aula de história. Cad. Cedes, v. 25, n. 67, 309-317. Recuperado de http://www.Cedes.Unicamp.Br

Almeida, R. (1958). Ahistória da música brasileira. Universidade do Texas, F. Briguiet.

Andrade, M. de. (1980). Pequena historia da música. Martins Editora.

Aranda, C. T. J. (2016). Metodología de la investigación científica: manual para elaboración de tésis y trabajos de investigación.

Beyer, E. (2008). Apreciação musical por músicos experientes. In: Beyer, Esther; Kebach, Patrícia (Org). Pedagogia da música: experiências de apreciação musical. (p. 123-134). Porto Alegre: Mediação.

Bréscia, V. P. (2003). Educação musical: Bases psicológicas e ação preventiva. Campinas: Átomo.

Brito, T. A.de. (2001). Koellreutter Educador: O humano como objetivo da educação musical. São Paulo: Editora Fundação Peirópolis. Brito, T. A. de. (2012). Música na educação infantil: Propostas para a formação integral da criança. São Paulo: Petrópolis. Caetano, M., & Caetano, M. R. (2016). Adultilização na infância: As representações das crianças dos anos iniciais do ensino fundamental. Revista De Zero A Seis, Florianópolis: Ufsc, v. 18, n. 33, p. 83-107.

Correia, M. A. A. (2010). Função didático-pedagógica da linguagem musical: Uma possibilidade na educação. Educ. Rev. n. 36, 127-145.

Costa, C., Bernardino, J., & Queen, M. (2013). Música: Entenda porque a disciplina se tornou obrigatória na escola. Recuperado de http://educarparacrescer.abril.com.br/politicapublica/musica-escolas-432857.shtm

Craidy, C. Maria., &Kaercher, G. E. P. da S. (2001). Educação infantil: Pra que te quero? Porto Alegre: Artmed.

Cunha, M. I. da. (1989). O bom professor e sua prática. Campinas: Papirus.

Cunha, M. I. da. (2013). O tema da formação de professores: trajetórias e tendências do campo na pesquisa e na ação. Recuperado de http://www.scielo.br/pdf/ep/2013nahead/aop1096.pdf

Davidoff, C. (1994). Bandeirantismo: Verso e reverso (8aed.). São Paulo: Brasiliense.

Delalande, F. (1995).La Música Esunjuego De Niños.Buenos Aires: Ricordi Americana.

Elmerich, L. (1979). História da música. São Paulo: Editora Fermata do Brasil.

Faria, M. N. (2001). A música, fator importante na aprendizagem (Trabalho de conclusão de curso). Assis Chateaubriand, PR, Brasil. Favaretto, C. (2012). Justificativas de por que música na escola. Porque estudar música.In.Jordão, G., Allucci, R.R., Molina, S., &Terahata, A.M (Coord). A Música Na Escola. (p. 46-49). São Paulo: Allucci & Associados Comunicações.

Ferreira, A. L., &Rubio, S. A. J. (2012).A contribuição da música no desenvolvimento da psicomotricidade. Revista eletrônica saberes da educação. v. 3, n. 1. Recuperado de http://www.Facsaoroque.Br/Novo/Publicacoes/Pdf/V3-N1-2012/Lucia.pdf Ferreira, M. (2002). Como usar a música na sala de aula. São Paulo: Contexto.

Figueiredo, S. L.F.de. (2010, abril). O processo de aprovação da lei 11.769/2008 e a obrigatoriedade da música na educação básica. In: Encontro nacional de didática e prática de ensino, Belo Horizonte, MG, Brasil, 15. Recuperado de http://www.fae.ufmg.br/endipe/livros/Livro_1.pdf

França, E. N. (1953). A música no brasil. Rio De Janeiro: Departamento de Imprensa Nacional.

Freire, A. (2015). Formação de educadores em serviço: Construindo sujeitos, produzindo singularidades. In. Kramer, S. Leite, M. I; Nunes, M. F. Guimarães, D. Infância e educação infantil (11a ed.). Campinas: Papirus.

Gainza, V. H. de. (1988). Estudos de psicopedagogia musical(2aed.). São Paulo: Summus.

Gama, M. S. S. (1998). A teoria das inteligências múltiplas e suas implicações para educação. Recuperado dehttp.//www.cadernosdapedagogia.ufscar.br/index.php/cp/article/view/107/64. 1-6.

Gandin, D. (2001). A posição do planejamento participativo entre as ferramentas de intervenção na realidade.Recuperado dehttp://www.Curriculosemfronteiras.Org/Vol1iss1articles/Gandin.pdf

Gardner, H. (1995).Inteligências múltiplas: A teoria na prática. Porto Alegre: Artes Médicas.

Gardner, H. (2001). A criança pré-escolar: Como pensa e como a escola pode ensiná-la (2aed) (C. A. N. Soares, Trad.). Porto Alegre: Artmed Editora.

Gil, A. C. (2010). Como elaborar projetos de pesquisa (4aed.). São Paulo: Atlas.Ilari, B. (2009). Música na infância e na adolescência: Um livro para pais, professores e aficionados. Curitiba: Ibpex.

Jannibelli, E. D. (1980). A musicalização na escola. Rio de Janeiro: Poligráfica.

Kater, C. (2012). Justificativas de por que música na escola. Porque estudar música.In. Jordão, G., Allucci, R.R., Molina, S., &Terahata, A.M (Coord.). A música na escola. (p. 42-45). São Paulo: Allucci & Associados Comunicações. Koellreutter, H.J. (2001). Seminários internacionais de música In: Kater, C. (Org.). Educação musical: Cadernos de estudo. Emufmg/Fea/Fapemig. (n. 6. p. 29-32). Belo Horizonte, MG.

Later, A. P. (2015). A política de formação profissional de educação infantil: Os anos 90 e as diretrizes do MEC diante da questão. In. Kramer, S. Leite, M. I; &Nunes, M. F. Guimarães, D. Infância e educação infantil (11 ed.). Campinas: Papirus.

Lei n. 11.769, de 18 de agosto de 2008. Altera a Lei no 9.394, para dispor sobre a obrigatoriedade do ensino da música na educação básica. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm

Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm Lino, D. L. (2010, setembro). Barulhar: a música das culturas infantis. Revista da Abem, v. 24, 81-88.

Lisardo, H. (2009). Música e inclusão social: Construindo novos paradigmas. Betim: Funarbe.

Lopes, K. R., Mendes, R. P. Faria., & Barreto, V. L. de (Orgs.). (2015). Coleção Proinfantil Modulo Ii Unidade 3 Livro de Estudo v. 2. Brasília: MEC.

Loureiro, A. M. A. (2003). O ensino de música na escola fundamental. Campinas: Papirus.

Machado, M. M. (2012). O educador músico ou o músico educador. In.Jordão, G., Allucci, R.R., Molina, S., & Terahata, A.M (Coord). A Música Na Escola. (p. 164-166). São Paulo: Allucci & Associados Comunicações.

Maffioletti, L.A. (2009). Práticas musicais na escola infantil. In. Craidy, C., & Kaercher, G. (Org.).Educação Infantil: Para Que Te Quero? (p. 123-134). Porto Alegre: Artmed,

Mársico, L. O. (1982).A criança e a música: Um estudo de como se processa o desenvolvimento musical da criança. Rio De Janeiro: Globo.

Matos, K.S.L. D., & Vieira, S.L. (2002).Pesquisa educacional: O prazer de conhecer. (2 ed.). Fortaleza: Edições Demócrito Rocha.

Medeiros, J. B. (2005).Redação científica: A prática de fichamentos, resumos, resenhas. (6a. ed.). São Paulo: Atlas. Medina, A. As escritas corporais da caixinha de música: Educação infantil. Eduação. Revista, n. 64, 267-281. Recuperado de http://www.Scielo.Br/Scielo.Php?Script=Sci_Arttext&Pid

Moraes, J. J. de. (1991).O que é música (7 ed.). São Paulo: Editora. Brasiliense.

Moreira, A. C., & Santos, H. (2014). A música na sala de aula:A música como recurso didático. Unisanta Humanitas, v. 3 n. 141-61.

Nascimento, D.M.do. (2005). Pesquisa para o planejamento: Métodos e técnicas. Rio de Janeiro: Fundação Getulio Vargas.

Nista Piccolo, V. L., & Moreira, W. W. (2012). Corpo em movimento na educação infantil (1 ed.). São Paulo: Telos.

Nóvoa, A. (1992). Profissão professor. (Org.). (2ª. ed.). Porto: Porto.

Oliveira, Z.de M. R.de. (2002). Educação infantil: Fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez.

Penna, M. (1999). Dó, ré, mi, fá e muito mais: Discutindo o que é música. Revista Da Associação dos Arte-Educadores do Estado de São Paulo, v Ii, n Iii, 14-17.

Perrenoud, P. (2000). Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre; Artes Médicas Sul.

Pimenta, S. G. (1995). Questões sobre a organização do trabalho na escola. In: Borges, A. S. (Org). et. al. A autonomia e a qualidade do ensino na escola pública. Série Idéias, 16 ed Especial, São Paulo: Fde.

Política nacional de educação infantil: Pelo direito das crianças de zero a seis anos à educação. (2006). 32 p. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm

Ramin, C. S.de A. (et al). (2002). A Música Como Elemento Facilitador Na Interação Docente-Aluno.Recuperado dehttp.//www.Proceedings.Scielo.Br.

Redin, E. (1998). O espaço e o tempo da criança: se der tempo a gente brinca. Porto Alegre: Mediação. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Conhecimento de mundo. 1998c v. 3.

Referencial curricular nacional para a educação infantil: Formação pessoal e social.Introdução. 1998a. v. 1.

Referencial curricular nacional para a educação infantil: Formação pessoal e social. 1998b. v. 2.

Rosa, N. S. S. (1990). Educação musical para a pré-escola. São Paulo: Ática.

Sampieri, R. H., Collado C. F., & Lúcio, M. del P. B.(2014).Metodologia de la investigación (6aed). Interamericana Editores S.A. de C.V.

Sampieri, R. H., et al. (1991). Metodologia de la investigación. México: Mcgraw-Hill.

Sanchez, M. F. (2012). A música como instrumento pedagógico: Interdisciplinaridade e transversalidade. In.Jordão, G., Allucci, R.R., Molina, S., & Terahata, A.M (Coord). A Música Na Escola. (p. 192-194). São Paulo: Allucci & Associados Comunicações.

Schafer, M. (1992). O Ouvido Pensante. São Paulo: Editora Unesp.

Schön, D. (1992). Formar professores como profissionais reflexivos. In: NÓVOA, Antonio.Os professores sua formação. Lisboa: D. Quixote, 81-91.

Sekeff, M. L. (2007). Da música, seus usos e recursos. São Paulo: Editora Unesp. Silva, L. L. F.da. (2006, novembro).Música na infância. Filomúsica: Revista de Música Culta. Recuperado de https://revistacult.uol.com.br/home/categoria/secoes/musica-materias/

Snyders, G. (1997). A escola pode ensinar as alegrias da música? São Paulo: Cortez.

Swanwick, K. (1998). Ensinando Música Musicalmente. São Paulo: Editora Moderna.

Tardif, M. (2002). Saberes docentes e formação profissional, (2aed.). Petrópolis: Vozes.

Vasconcellos, C. dos S. (2013). Planejamento: projeto de ensino-aprendizagem e projeto político-pedagógico: elementos metodológicos para elaboração e realização (18aed.). São Paulo: Libertad Editora. Veiga, I. P. A., & Resende, L. M. G. de. (1998). Escola: Espaço Do Projeto Político Pedagógico. Campinas: Papirus.

Vygotsky, L. S. (1996). O papel social do brinquedo no desenvolvimento. In: A formação social da mente. (6aed.). São Paulo: Martins Fontes.

Vygotsky, L. S. (2003).Construção do Pensamento eda Linguagem. São Paulo: MartinsFontes.

Weigel, A. M. G. (1988). Brincando de música: Experiências com sons, ritmos, música e movimentos na pré-escola. Porto Alegre: Kuarup.


Texto completo: PDF

Refbacks

  • No hay Refbacks actualmente.